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Saúde, bem estar e alegria para os paulistanos
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As lições de Tal Ben-Shahar, o “professor da felicidade” de Harvard

Também palestrante, o autor de best-sellers como 'Seja Mais Feliz' dá dicas práticas para ganhar saúde física, mental e espiritual

Por Tal Ben-Shahar
Atualizado em 26 nov 2018, 09h51 - Publicado em 23 nov 2018, 06h00

PRIMEIRO, ACEITE A INFELICIDADE > Talvez alição mais importante que aprendi ao ensinar felicidade tenha sido que precisamos primeiro aceitar a infelicidade. Ao rejeitarmos emoções dolorosas, como tristeza, ansiedade ou raiva, elas só se intensificam. É quando nos damos permissão para ser humanos que estamos prontos para receber o presente da felicidade.

A ESCOLHA FELIZ > Embora exista algum componente genético para nossa felicidade, mais da metade dela depende das escolhas que fazemos — grandes escolhas, como a carreira ou o parceiro, e pequenas escolhas, como a forma de interpretar o fracasso ou a decisão de sorrir agora. Costumo dizer aos meus alunos que sou a pessoa certa para ensinar felicidade, porque não nasci com a predisposição genética mas alcancei esse estado através de trabalho duro.

LIMITES ON-LINE E OFF-LINE > Não, não é possível que as crianças fiquem felizes ao passar a maior parte do tempo on-line. Elas devem ter interações face a face, estar fisicamente ativas. Como os pais podem lidar com o atual vício em tecnologia? Limites! Por exemplo, não mais que sessenta a noventa minutos por dia ligado numa tela. E, se a criança ficar entediada, então que assim seja — o tédio leva à independência, inovação e criatividade.

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POR ONDE COMEÇAR > Em primeiro lugar, as pessoas devem se perguntar o que lhes trouxe felicidade no passado. Foi o sucesso? Provavelmente não. Foi algum objeto material? Provavelmente não. Essas são coisas que provocaram uma euforia temporária, na melhor das hipóteses. As coisas que trazem felicidade duradoura são relacionamentos, experiências, significados…

DAR E RECEBER > Ajudar os outros a perceber que podem ser mais felizes me deixa absolutamente mais feliz. Um dos meios mais importantes para aumentar a felicidade pessoal é aumentar a felicidade do próximo. Dar é receber — quando ajudamos os outros, também estamos nos ajudando.

É PRECISO TREINAR > Assim como fazemos para exercitar um músculo, para treinar a força psicológica precisamos de resistência. Em outras palavras, experiências difíceis e desafios cultivam a resiliência. Portanto, não devemos fugir das lutas.

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JEITINHO BRASILEIRO > Em primeiro lugar, ser feliz implica cultivar relacionamentos — relacionamentos reais, em vez de virtuais. Os brasileiros são naturalmente calorosos, gentis e generosos, e com isso podem criar as condições ideais para alcançar relacionamentos saudáveis e significativos.

AS SETE LIÇÕES DE HARVARD

A ciência da felicidade não é uma panaceia que cura tudo, e às vezes ajuda profissional, na forma de um terapeuta ou medicação, é necessária. No entanto, há outras sete lições que podem ajudar.

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Lição 1: Dê a si mesmo permissão para ser humano. Somos uma cultura obcecada pelo prazer e acreditamos que a marca de uma vida digna é a ausência de desconforto; e quando sentimos dor, tomamos isso para indicar que algo deve estar errado conosco.

Lição 2: Felicidade está na intersecção entre prazer e significado. Seja no trabalho ou em casa, o objetivo é se envolver em atividades que sejam pessoalmente significativas e agradáveis. Pesquisas mostram que uma hora ou duas de uma experiência significativa e prazerosa podem afetar a qualidade de um dia inteiro ou mesmo de uma semana inteira.

Lição 3: Tenha em mente que a felicidade depende principalmente de nosso estado de espírito, não de nosso status ou conta bancária. Exceto por circunstâncias extremas, nosso nível de bem-estar é determinado pelo que escolhemos enfocar e por nossa interpretação de eventos externos.

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Lição 4: Simplifique! Geralmente estamos ocupados demais, tentando espremer mais e mais atividades em menos e menos tempo. A quantidade influencia a qualidade e comprometemos nossa felicidade tentando fazer muito. Saber quando dizer “não” aos outros geralmente significa dizer “sim” para nós mesmos.

Lição 5: Lembre-se da conexão mente-corpo. O que fazemos – ou não fazemos – com nossos corpos influencia nossa mente. O exercício regular, o sono adequado e hábitos alimentares saudáveis levam à saúde física e mental.

Lição 6: Expresse gratidão, sempre que possível. Aprenda a apreciar e saborear as coisas maravilhosas da vida, das pessoas à comida, da natureza até um sorriso.

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Lição 7: Priorize relacionamentos. O número um preditor de felicidade é o tempo que passamos com pessoas com quem nos importamos e que se preocupam conosco. A fonte mais importante de felicidade pode ser a pessoa sentada ao seu lado.

 

(J. Rand/Divulgação)

Tal Ben-Shahar, autor de best-sellers como Seja Mais Feliz, foi professor na Harvard. Entre palestras pelo mundo, aulas de ioga, dança e natação (suas atividades favoritas), ele veio a São Paulo participar de um evento beneficente da organização judaica Na’amat.

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