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Os Parlapatões e um outro “Rei da Vela”

O grupo liderado por Hugo Possolo monta uma festiva versão da obra-prima de Oswald de Andrade com elementos circenses e do teatro de revista

Por Dirceu Alves Jr.
24 Maio 2018, 12h58

Causou até espanto a notícia de que o ator Hugo Possolo, líder do grupo Parlapatões, dirigiria uma nova versão da comédia O Rei da Vela. Consagrada pelo Teatro Oficina em 1967, a peça de Oswald de Andrade ganhou um festejado revival pelas mãos do mesmo Zé Celso Martinez Corrêa no fim do ano passado e ainda rende pano para mangas em temporadas pelo Brasil.

+ Leia sobre O Rei da Vela, do Teatro Oficina.

A nova adaptação, no entanto, só vem para celebrar a diversidade do teatro e as múltiplas possibilidades de leitura para um grande texto. A trama do inescrupuloso empresário Abelardo 1º (representado por um impecável Possolo), que se aproveita da crise financeira do país para emprestar dinheiro à população com juros altíssimos, está intacta. A montagem, porém, insere na encenação elementos circenses e do teatro de revista, identificando o Brasil como um grande picadeiro.

A direção musical de Fernanda Maia, também no elenco na pele de Dona Poloca, contrasta sucessos de Gilberto Gil, Rita Lee, Anitta e até Marina Lima em uma hábil costura. Por vezes, uma poluição de elementos toma conta da apresentação. Os atores, no entanto, pintam e bordam, muito à vontade. Entre os intérpretes, os destaques são Camila Turim, que dá vida a uma original Heloísa de Lesbos, Fernando Fecchio, ótimo como um bipolar Totó Fruta do Conde, e Nando Bolognesi, transformado em um Oswald de Andrade que circula pelo tablado e dialoga com suas criaturas (85min). 14 anos. Estreou em 13/4/2018.

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+ Espaço Parlapatões. Praça Franklin Roosevelt, 158, Consolação. Sexta e sábado, 21h; domingo, 19h. R$ 30,00 (sex.) e R$ 40,00 (sáb. e dom.). Até 15 de julho. A partir deste sábado (26).

 

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