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Indicações do que assistir no teatro (musicais, comédia, dança, etc.) por Laura Pereira Lima (laura.lima@abril.com.br)
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Teatro musical atraiu mais de R$ 1 bilhão para SP em 2018

Pesquisa da Fundação Getúlio Vargas analisou o impacto financeiro dos espetáculos na capital

Por Estadão Conteúdo
24 set 2019, 09h38

Pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas mostrou que, em 2018, os espetáculos musicais encenados na cidade de São Paulo proporcionaram um impacto econômico de R$ 1,01 bilhão. “Vocês são grandes”, disse o economista Luis Gustavo Barbosa, que pilotou a pesquisa, para uma plateia formada por artistas e produtores, na manhã desta segunda-feira (23), no Teatro Opus. “Essa movimentação econômica é significativa.”

Foi o primeiro evento oficial da recém-fundada Sociedade Brasileira de Teatro Musical. Entre suas funções, está a de encontrar soluções que continuem viabilizando produções de grande porte, depois que o governo federal alterou as regras da Lei Rouanet, em abril, diminuindo de R$ 60 milhões para R$ 1 milhão o valor máximo a ser captado por projeto.

Foram avaliados 28 espetáculos que estiveram em cartaz em São Paulo no ano passado. Pela apuração da FGV, as peças promoveram cerca de R$ 813 milhões de impacto direto na cidade, ou seja, gastos que foram feitos diretamente pelos espectadores (ingressos, hotel, alimentação, transporte, etc.), enquanto os produtores investiram R$ 196 milhões, que geraram tributos para a capital paulista.

“Praticamente todos os projetos só foram viabilizados graças às leis de incentivo – sem elas, não seria possível”, observou a produtora Stephanie Mayorkis, que vai presidir por um ano a Sociedade. “Por isso, o teto de R$ 1 milhão por projeto impossibilita a viabilidade de quase todos os espetáculos – vamos voltar ao cenário de 20 anos atrás, quando São Paulo tinha apenas dois musicais por ano.”

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Com a dificuldade em convencer o Ministério da Cidadania, no qual a Cultura é uma pasta, da necessidade de se manter estável a atual quantidade de peças, a tática agora é utilizar o resultado da pesquisa para formular argumentos econômicos. “Como o atual secretário, José Paulo Martins, é um economista de formação, ele pode ficar sensibilizado com a situação”, acredita Barbosa.

A questão mobilizou os artistas que acompanharam a divulgação da pesquisa. “Somos artistas que damos retorno financeiro”, disse Alessandra Maestrini. “A classe precisa se unir para, em seguida acabarmos com as falsas ideias a nosso respeito.”

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