Cidade das Crianças Por Blog Os melhores programas para as crianças e a família espalhados por São Paulo. Por Beatriz Imagure (beatriz.imagure@abril.com.br)
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Visitei o Museu Mais Doce do Mundo e vim te contar como é a experiência

O espaço de 700 metros quadrados será inaugurado nesta quinta (20) e foi feito para garantir boas fotos para o Instagram

Por Alice Padilha
Atualizado em 4 out 2019, 18h30 - Publicado em 19 jun 2019, 20h03
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  • Quem nunca sonhou em mergulhar em uma piscina de doces? Eu já, mais de uma vez. Faço parte de uma das gerações criadas em frente aos filmes da Disney – é difícil evitar. Do alto dos meus 20 anos, a experiência finalmente se tornou realidade. Ok, não eram marshmallows de verdade e não acho que seria muito prático se fossem. Mas a sensação fofinha na pele e o cheiro de caramelo no ar contribuem para o sentimento de: “meu Deus, eu nunca mais quero sair daqui”.

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    Assim começou minha visita ao Museu Mais Doce do Mundo, que abre as portas em São Paulo amanhã (20), depois de uma temporada de três meses em Lisboa. Fomos recebidos por um casal de palhaços vestidos em tons pastéis que pareciam ter saído de um live action de Alice no País das Maravilhas. Muito simpáticos, por sinal, eles posaram por aproximadamente trinta minutos, dando chance a todos os presentes de capturarem seus melhores ângulos.

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    Piscina de marshmallows promete encantar adultos e crianças. (Divulgação)

    A piscina de marshmallows é a primeira atração da casa de dois andares nos Jardins e foi, particularmente, minha favorita. Fiquei por ali por tempo suficiente para perceber que meus colegas jornalistas, antes apertados na pequena sala, já tinham descoberto novos ares. Quando finalmente decidi acompanhá-los, recebi de um simpático atendente com macacão rosa um pacote de marshmallows recheados – dessa vez de verdade. Aliás, rosa é a cor mandatória por ali. Apesar de existir ambientes em outras cores (na maior parte das vezes, tons pastéis), a maioria das paredes parece ter saído diretamente de um dos filmes da Barbie.

    São quatro degustações de doces durante o passeio: brigadeiros, marshmallows, sorvete e balas ácidas. Cada um aparece em sua própria sala temática, dispostas ao longo do percurso para que o visitante sempre esteja com um docinho à mão. O que é bem útil, pois os aromas ao longo da exposição – caramelo embaixo, chocolate em cima – deixam qualquer um com fome.

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    O espaço tem degustação de quatro doces diferentes. (Veja SP/Divulgação)

    Depois da sala de marshmallows, muitas opções de caminho se abrem repentinamente. Ainda um pouco atordoada da experiência, vaguei por ali, tentando entender se existia um caminho certo a seguir. Não existe. É possível ir e voltar dos ambientes conforme o visitante bem entender. A administração estima o tempo do passeio em uma hora, mas é possível ficar por ali quanto quiser. O meu roteiro durou cerca de uma hora e meia, o que é mais do que suficiente para se divertir em cada um dos quinze ambientes que existem por ali.

    Adaptada para o Brasil, a casa tem dois ambientes que não existiam em Portugal: uma sala inteira dedicada ao mais-do-que-obrigatório brigadeiro e outra ao quindim, cocriação de Brasil e Portugal. Na sala dos brigadeiros, as crianças vão dar de cara com um gerador de Van de Graaff – mais conhecido como aquela esfera que faz os cabelos arrepiarem com a energia estática. Só que por aqui a esfera é um enorme brigadeiro, e a frase “loucos por brigadeiro” na parede completa a fotografia.

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    Aliás, tudo por ali é fotografável – o seu feed no Instagram agradece. O espaço é pensado para isso e a equipe é super atenciosa. Eles estão ali para oferecer uma ajuda bem-vinda para os lobos solitários, como eu. Além de se oferecer para tirar as fotos, eles ajudam os mais tímidos a encontrar a pose perfeita. 

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    Museu é ideal para amantes de uma boa foto. (Veja SP/Divulgação)

    De início, não achei que o passeio valeria muito a pena para as crianças. Mas as instalações interativas como o gerador de van de graaff, a piscina de marshmallows e uma banheira de bolinhas garantem a diversão. Além, claro, dos docinhos gratuitos e muito bem-vindos. A visita garante boas fotografias para os pais ou um feed no Instagram bonitinho para os mais velhos, a partir dos 13 anos.

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    O museu tem seu próprio aplicativo, disponível na Play Store e na App Store. Com wallpapers, jogos e fotos de outros visitantes, ele também cumpre uma das premissas básicas de qualquer museu: ser educativo. Por meio de recursos de realidade aumentada, é possível acessar conteúdos sobre a história de cada um dos doces dispostos ali. Mas confesso que eu e meus colegas acabamos esquecendo completamente dessa funcionalidade ao longo da visita. Talvez não ajude muito o fato de os nomes dos doces nas paredes sempre estarem escritos em discretos tons de rosa, que muitas vezes se camuflam com o ambiente e passam despercebidos.

    Voltaria? Sim, em grupo. Apesar da simpatia da equipe, o passeio se torna muito mais divertido quando há alguém com quem posar em cenários em dupla ou até mesmo rir um do outro. Ainda acho o valor do ingresso, por 66 reais a inteira, um pouco alto. No geral, vale a pena como uma experiência única e divertida para ser vivida em família ou amigos. Museu Mais Doce do Mundo. Rua Colômbia, 157, Jardim América. R$ 60,00 (antecipado na Internet) e R$ 66,00 (na hora). De 20 de junho a 18 de agosto.

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