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“Patinei no Disney on Ice e tenho uma coisa para te contar”

O que acontece quando um amador tenta imitar os artistas que estreiam dia 29 em São Paulo pode ser mais assustador do que você imagina

Por Guilherme Queiroz
Atualizado em 24 Maio 2019, 11h56 - Publicado em 24 Maio 2019, 06h00

No dia 13 de maio, este repórter embarcou para Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, com duas missões: assistir à estreia de Disney on Ice: em Busca dos Sonhos (para dar a você, caríssimo leitor, a crítica do espetáculo antes dele aterrissar no Ginásio do Ibirapuera na próxima quarta (29) e também aprender – ou tentar aprender – a patinar no gelo com os artistas da peça.

A convite da Opus Produções, embarquei pela manhã em um voo saindo do Aeroporto de Congonhas para chegar à capital gaúcha. Me alimentei devidamente no hotel e em seguida fui ao Ginásio Gigantinho, ao lado da arena do Sport Club Internacional, onde o Disney on Ice estrearia na noite seguinte. Depois de uma breve coletiva de imprensa e a apresentação de algumas cenas do show, foi dado o anúncio de que iríamos patinar com os artistas.

Nunca sequer andei de patins. Colocar uma bota com uma lâmina embaixo era de fato uma ideia assustadora. Antes de subir no gelo (a baixa temperatura fazia as pernas tremerem ainda mais), tentei observar meus colegas. Outros jornalistas e produtores de Curitiba que me fizeram companhia ao longo da viagem se saíam razoavelmente bem, o que me injetou ânimo.

(Guilherme Queiroz/Veja SP)

Vamos lá: botas colocadas, devida proteção nos cotovelos e um capacete que me deixou com o rosto de 20 aninhos ainda mais infantil. Subi na pista, e não é que de primeira me senti muito tranquilo? Ficar em pé não foi difícil, era, literalmente, só ficar parado. Aguardei ansiosamente algum dos belos artistas (todos eles pareciam ter saído de algum filme da Disney, mesmo) me acompanharem.

A parte mais difícil não é deslizar, e sim como começar a deslizar. É preciso achar o equilíbrio com os braços, impulsionar alternadamente pelas laterais, e depois juntar os pés para sentir o vento frio no rosto. E até achar todo esse balanço, eu caí. E caí feio. Não doeu, mas foi um pouco humilhante. Crianças de 4 anos andavam sem maiores problemas, e este marmanjo foi ao chão no total de três vezes.

Foram cerca de 30 minutos no gelo, dos quais 25 foram só tentando sobreviver (quando eu não levava um tombo, ficava desesperadamente procurando equilíbrio). Troquei de instrutor duas vezes.

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O segundo veio mais em defesa das crianças: cair em cima delas não era uma boa opção. Depois de uma revisão sobre como devia manter os braços abertos e tentar não flexionar tanto os joelhos, a coisa começou a fluir. Os cinco minutos finais foram até dignos, eu diria. Conseguia atravessar de um lado para o outro da pista depois de pegar impulso (mas só com o pé direito, sou canhoto e quase caía sempre que tentava usar o lado direito como apoio).

Valeu a pena? Sim! Faria de novo? Sim! Mesmo que caísse mais três vezes. O mais legal foi ver de perto e conversar com aqueles patinadores profissionais dando piruetas, deslizando de costas e tudo mais: inspirava! Quem sabe um dia volto a passar por essa humilhação.

Toda a turma que me acompanhou (sou o primeiro, à esq.): pernas doloridas no dia seguinte (Lívia Stumpf/Veja SP)
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