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Vale a pena conferir a exposição ‘The Art of The Brick’, no Ibirapuera?

A maior exposição com itens montados com LEGO no mundo começa nesta sexta (20)

Por Alice Padilha
Atualizado em 20 set 2019, 11h40 - Publicado em 19 set 2019, 19h36

Se você nasceu depois da década de 70, provavelmente já passou algumas tardes da infância brincando com os característicos blocos LEGO. As pecinhas coloridas, que vêm em diversos formatos e tamanhos, possibilitam as mais diferentes invenções. Mas, mesmo que eu tenha sido uma criança criativa (e me sinta relativamente habilidosa na arte de construir coisas), a exposição em cartaz The Art of The Brick: DC Heroes está completamente fora da minha capacidade. E paciência. A mostra fica em cartaz até 30 de novembro e começa nesta sexta (20).

Nathan Sawaya é um artista nada tradicional: no lugar de pincéis e tintas, ele monta suas esculturas e quadros com os minúsculos blocos. Vale ressaltar que o processo não é automatizado. Cabe ao profissional posicionar cada uma das peças para formar as obras. Posteriormente, elas são coladas umas nas outras, para que não aconteça nenhum acidente durante o transporte.

Mulher-Maravilha e Super-Homem: juntas, as esculturas com menos de um metro de altura têm 6 700 blocos (Veja SP/Divulgação)

O norte-americano já esteve em São Paulo em 2016 com uma mostra semelhante, também na Oca do Ibirapuera. Na ocasião, foram mostradas criações próprias e adaptações de grandes títulos da arte clássica, como os quadros O Grito (Edvard Munch) e A Noite Estrelada (Van Gogh). Em 2019, quando se comemoram os 80 anos do Batman, as produções de Nathan se tornaram temáticas: estão lá apenas personagens do Universo DC, como Mulher Maravilha, Flash e, é óbvio, o homem morcego.

Trata-se da maior atração do tipo no mundo. São 138 figuras expostas, que reúnem cerca de 2 milhões de blocos. Logo no início, o visitante tem a oportunidade de “bater um papo” com o Coringa. Há uma poltrona para posar ao lado do personagem (feito de LEGO, claro). Atenção: essa é a única peça pensada especificamente para fotos. Nada te impede de posar com as outras esculturas – mas esse não é o objetivo principal.

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Clássico reinventado: a escultura amarela que abria a exposição de 2016 ganhou o sorriso do Coringa (Veja SP/Divulgação)

Alguns heróis garantem sua própria sala particular, com cerca de cinco esculturas cada uma. Fora isso, não existe um tema muito claro nos ambientes e os itens aparecem bem misturados. Entretanto, isso não prejudica a experiência geral.

A segunda sala é uma das melhores. Ali, surge uma estátua em escala “real” de cada um dos principais heróis, Flash, Batman, Super-Homem, Mulher-Maravilha, Aquaman, Ciborgue e Lanterna Verde. As peças contam com seu próprio cenário, com direito a jogos de luz neon.

Também merece destaque o espaço do Batman, onde estão duas peças notáveis, a capa da primeira revista em quadrinhos do personagem e uma escultura do homem morcego “construindo a si mesmo”. A ambientação de Gotham e os efeitos sonoros contribuem para a experiência.

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Detective Comics 27: a primeira aparição do Cavaleiro das Trevas, em 1939 (Veja SP/Divulgação)

No entanto, o mesmo não pode ser dito da Batcaverna. A última sala se mostra decepcionante. Ali, fica estacionado o Batmóvel, a criação que mais demorou para ser concluída. Por si só, ele impressiona. Mas, a maneira como está disposto, sozinho no centro de uma sala enorme, se vê pouco atraente.

No final, o visitante também pode se divertir com alguns jogos de videogame da marca LEGO. Ainda estão disponíveis várias peças para quem quiser se arriscar com criações próprias.

Vale a pena? Sim. As peças são impressionantes e apelam para o lado nostálgico dos adultos. Crianças também devem se divertir com as produções coloridas. É válido reservar um tempo para brincar no último ambiente. Oca do Ibirapuera, próxima ao Portão 2 do Parque Ibirapuera. Terça a sexta, 9h às 20h; sábado e domingo, 9h às 19h. De 20 de setembro a 30 de novembro. R$ 40,00. Ingressos a venda no Livepass.

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