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Acusada de maus-tratos, proprietária de pet shop registra B.O. por calúnia

Postagem no Facebook com mais de 22 000 compartilhamentos diz que negócio mantém buldogue francês em gaiola por três meses; loja nega

Por Matheus Prado
Atualizado em 5 abr 2019, 17h37 - Publicado em 5 abr 2019, 17h36

Uma denúncia no Facebook, postada na última quarta-feira (3), acusa um pet shop do Rio Janeiro de manter um cachorro da raça buldogue francês confinado em uma pequena gaiola por três meses, além de dopar o animal.

A mensagem viralizou, com mais de 22 000 compartilhamentos, e despertou a ira dos internautas, que passaram a encher as caixas de comentários do estabelecimento com cobranças.

A VEJA SÃO PAULO, a proprietária do negócio, Suellen Pereira, afirmou que as denúncias são falsas e que registrou boletim de ocorrência por calúnia contra Ana Maria Mello, autora do post – com quem a reportagem tentou contato, porém sem sucesso até a publicação da reportagem.

Segundo a empresária, o cachorro só chegou à loja na própria quarta-feira, um dia depois de seu irmão ser vendido, e que tudo pode ser confirmado por meio das câmeras da loja e do shopping onde o empreendimento fica.

Outro ponto rebatido por Suellen foi o de que teria dopado o animal. “A gente não dá anestesia para nada. Quem faz isso é clínica”, explica. “Estamos fazendo tudo conforme a lei.” Veja a denúncia:

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Confira também a nota publicada pelo pet shop:

“Viemos por meio desta nota, esclarecer a postagem da Senhora Ana Jorge Mello (Ana Maria Mello) que circula pelas redes sociais a respeito de um filhote da raça buldogue francês que estava disponível para venda em uma de nossas unidades. Estávamos aguardando o boletim de ocorrência, lavrado na tarde desta sexta feira, para nos manifestar. Inclusive, a senhora Ana já foi notificada a fim de esclarecer o motivo de disseminar uma informação falsa.

No entanto, repudiamos veementemente a acusação dessa senhora, pois jamais ‘dopamos’ algum animal nas nossas unidades, para nenhum tipo de procedimento, muito menos para venda. O filhote em questão chegou na nossa unidade na quarta-feira (e não há 3 meses como ela afirma).

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A publicação dela é caluniosa em tudo, inclusive no valor, outra suposição equivocada. O filhote não encontra-se disponível para venda, visto que ele agora faz parte de um processo que estamos movendo contra a senhora em questão e no qual pode a qualquer momento ser periciado por solicitação da Justiça para provar que nunca sofreu maus tratos e/ou foi ‘dopado’.

Entendemos e respeitamos a opinião de quem é contra a venda de animais, mas até o presente momento, por não ser proibido no estado do Rio de Janeiro, estamos fazendo tudo conforme a lei e o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) orienta. Nossos clientes sabem o quanto somos responsáveis e éticos com tudo que envolve nossa atividade e inclusive os que frequentam a loja semanalmente entendem o tamanho da calúnia que estamos sofrendo.

Somos super a favor da adoção, incentivamos e apoiamos, já participamos de feira de adoção dando benefícios aos tutores e aos cães adotados. Resolvemos suspender as vendas até que o caso seja elucidado, e a pedido de muitos protetores que conhecem o nosso trabalho, estamos reavaliando a questão da venda de cães em nossas unidades.

PS: Pedimos encarecidamente que se vocês verem algum compartilhamento nesse sentido que marquem a gente para tomarmos as devidas providências, já que esta se tratando de disseminação de noticias falsas.”

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