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Máscara é retirada de estômago de pinguim encontrado morto no litoral de SP

O objeto descoberto no corpo do animal foi uma das causas da morte, segundo especialista

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 17 set 2020, 12h47 - Publicado em 17 set 2020, 12h46

Um Pinguim-de-Magalhães foi encontrado morto na praia de Juquehy, em São Sebastião, no último dia 9. De acordo com a necropsia feita pelo Instituto Argonauta para Conservação Costeira e Marinha, a morte da ave está relacionada com uma máscara facial N95 encontrada em seu estômago. O resultado do exame foi divulgado nesta terça-feira (15). 

Segundo a equipe técnica, o pinguim estava muito magro e com excesso de areia por todo o corpo quando foi localizado. O oceanógrafo Hugo Gallo Neto, presidente do instituto, alertou sobre os perigos do descarte inadequado de lixo em comunicado da ONG. “Nós sentimos que a falta de educação da população que frequenta o litoral Norte em relação a questão de resíduos precisa ser trabalhada de forma eficiente em todos os níveis, desde criança nas escolas, ainda com a criação de legislação mais rígida para evitar que as pessoas joguem lixo em qualquer lugar”.

Além disso, Hugo também fala sobre o perigo do descarte inadequado de novos materiais usados em decorrência da pandemia. “Nós já vínhamos alertando o aparecimento de máscara, e esse caso é a prova inequívoca de que esse tipo de resíduo causa mal e mortalidade também na fauna marinha, além da irresponsabilidade da pessoa que dispensa uma máscara em um lugar inadequado, pois é um lixo hospitalar com risco de contaminação de outras pessoas”.

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A equipe técnica da organização registrou que desde o dia 16 de abril até 13 de setembro deste ano foram encontradas 113 máscaras descartadas de forma inadequada nas praias do litoral norte de São Paulo. Ainda de acordo com a equipe, o período de maior incidência dos resíduos foi no feriado prolongado, principalmente pelo aumento de número de pessoas nas praias.

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Temporada de pinguins

Segundo o comunicado do Instituto Argonauta, a temporada dos Pinguim-de-Magalhães começou no mês de junho deste ano em toda costa brasileira. O primeiro resgaste feito pela equipe do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS) aconteceu no dia 9 de junho, na praia do Itaguaçu, em Ilhabela. A partir daí foram registradas 576 ocorrências atendidas pelo instituto até fim de agosto envolvendo os animais desta espécie. Apenas um deles sobreviveu de fato e foi encaminhado para soltura junto a outros pinguins da temporada reabilitados por outras instituições

O instituto ainda explicou que os Pinguins-de-Magalhães migram da Patagônia Argentina em busca de alimento, mas parte deles acaba se perdendo do grupo, e por isso são encontrados nas praias brasileiras.

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