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Luisa Mell rebate acusação de racismo por post de cão em ritual religioso

A ativista foi duramente criticada por personalidades como Astrid Fontenelle; ela explicou a situação do pet que teve duas patas decepadas ao blog

Por Carolina Giovanelli
Atualizado em 25 out 2019, 18h54 - Publicado em 25 out 2019, 11h41

Como acontece dia sim e outro também, a internet escolhe alguém para “cancelar”. Ou seja, se a atitude de uma pessoa causa controvérsia nas redes, isso basta para surgir uma chuva de comentários desproporcional e repleta de ódio e que, muitas vezes, gera pouca reflexão.

O “alvo” da vez é a ativista dos animais Luisa Mell. Ela publicou nesta quinta (24) um relato sobre uma cadela que teve parte das patas traseiras, das orelhas e do rabo decepada. A defensora dos bichos afirmou que o ato ocorreu “em nome de uma religião, uma crença, um ritual”. “Não entendo por que ele tem que pagar com seu corpo, com seu sofrimento, a crença alheia”, escreveu. Confira:

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Não tenho palavras, só choro. Em nome de uma religião, de uma crença, em um ritual, esse filhotinho teve as duas patinhas de trás e as orelhas cortadas, lentamente. Conseguimos fazer seu resgate antes de seu “sacrifício final” e ele está conosco agora. Não entendo por que ele tem que pagar com seu corpo, com seu sofrimento, a crença alheia. O que ele fez a esse deus para que lhe causassem tanto sofrimento, tanta dor? Nunca, nunca vou entender. Nunca irei concordar. Minha religião sempre foi e sempre será meus atos. Ele está medicado, vai passar por cirurgia e precisaremos criar próteses para ele.

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Parte do público viu no texto uma crítica a religiões de matriz africana (o que, vale dizer, não foi citado) e passou a chamá-la de racista e intolerante. Personalidades como a apresentadora Astrid Fontenelle e o autor Pedro Tourinho fizeram tuítes bastante duros a respeito do assunto. “Racista e desonesta”, escreveu Tourinho.

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Reforça a polêmica um post que circula pela internet com o depoimento de uma veterinária que teria supostamente presenciado um atendimento do pet e chama Luisa de “sensacionalista”. Ela diz que o animal foi atropelado, teve trombose nas pernas e precisou sofrer a amputação – e não passou por um ritual religioso. Foi o que bastou para muita gente tomar o texto como incontestável. O blog tentou contato com ela, mas não obteve resposta até a publicação dessa matéria.

“Tenho todas as provas. Minha veterinária garante que não é atropelamento, que aquilo foi feito por alguém, com faca ou tesoura”, afirma a Luisa ao blog. “Pode ter sido só maldade, mas sacrifício é uma realidade. Continuo sendo contra qualquer religião que faça isso, inclusive a minha. Não penso que animal seja comida, vestuário, por que acharia aceitável ser machucado em um ritual?”

Luisa nos mandou o pedido de ajuda que recebeu por esse caso. “Retiramos essa pequena de 5 meses de uma pessoa que fazia maldades com ela. A usava para sacrifício. Ela está tomando medicamento injetável, estava muito mal. Eu mais uma vez não sei como agir, me ajudem”, diz o texto. O blog entrou em contato com a mulher que fez a denúncia e ela atesta que mesmo usando a palavra “sacrifício” não tem certeza do que ocorreu com a cadela.

https://twitter.com/dadapatruni/status/1187741463733555200/photo/1

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O pet foi levado até o Instituto Luisa Mell nesta semana, onde está sendo tratado. Ganhou o nome de Damiana. “Existe uma campanha muito grande contra o meu trabalho, toda semana é a mesma história”, reclama Luisa.

Confira depoimento da veterinária que está cuidando da cadela:

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