Todas as precauções não me livraram de ter a maior crise de rinite alérgica da vida. O ar seco e a poluição me fizeram passar a madrugada recebendo medicamentos e inalações em um grande hospital de São Paulo.

Crianças, adolescentes e  pessoas de idade se amontoavam para receber os mesmos cuidados. A médica que me atendeu coçava os olhos, pingava o nariz e com a voz rouca me confessou que ela própria passava mal.

Alguns signos são mais alérgicos do que outros, sobretudo, quando se trata de alergias respiratórias. Os principais posicionamentos para análise de quadros alérgicos são: Lua, Mercúrio e Quíron.

As postagens feitas nesse blog fazem foco no signo solar. Existem outros posicionamentos que podem modificar as análises feitas aqui. Um capricorniano que tenha Mercúrio e Lua em Gêmeos será tão propenso a alergias quanto um geminiano. Um geminiano com Mercúrio e Lua em signos resistentes às alergias, poderá ou não ter as crises aqui analisadas. 

Quais são os signos mais alérgicos do zodíaco?

Quando se trata de vias respiratórias, Gêmeos e Aquário estão na “pole position”. São signos que pertencem ao elemento ar, responsáveis pela produção de conhecimento e troca de informações com o mundo. Precisam de um ambiente arejado e limpo, onde possam receber conhecimentos úteis, processá-los e devolvê-los para o ambiente de modo criativo ou mais organizado.

São sensíveis demais e sofrem com o ar seco. Do mesmo modo, podem ter uma sensação negativa na extrema umidade. Um amigo geminiano confessa que, durante os períodos de chuva, ele parece se sentir meio gente, meio fungo.

Todo cuidado é pouco também para Libra, outro signo do elemento ar, não tão frágil quanto Gêmeos e Aquário, mas bastante vulnerável. O ideal é seguir com um alergista por todo o ano para tentar evitar crises maiores. Sempre que possível devem fugir para a montanha ou procurar o caminho do mar para se liberar das toxinas do ar das grandes cidades.

Câncer, Escorpião e Peixes – São signos do elemento água, associado às emoções, às fortes intuições e aspirações espirituais. A baixa umidade do ar faz com que esses signos se sintam nadando no deserto e respirando areia. Devem fazer prevenção constante, recorrendo a alergistas e homeopatas que têm bons resultados nessa área. Muito vapor por perto, soro fisiológico e o que mais os médicos recomendarem para restaurar o bem estar. Para quem pode, descer para a praia e dar uma boa caminhada na beira do mar, além de relaxar, restaura a estrutura essencial dos signos.

Virgem – O signo da saúde, embora pertença ao elemento terra (em teoria mais resistente), sofre um bocado. Pode acumular alergias respiratórias e alimentares. A função do signo de Virgem no zodíaco é alertar para a integração corpo-mente. Sob a influência do planeta Netuno, virginianos têm estado ainda mais sensíveis a doenças crônicas. Tenho clientes que, além dos médicos que frequentam o ano todo para prevenir suas crises, apelam até para simpatias para ver se alguma outra força ajuda a se sentir melhor!

Outros signos:

Todos os outros signos seriam menos propensos a reações alérgicas. Áries, Leão e Sagitário são fortes, atléticos e esbanjam saúde. São signos do elemento fogo e podem suportar tanto calor como a baixa umidade com menos sofrimento, mas como já chamei a atenção, se tiverem planetas em outros signos vulneráveis, enfrentarão os mesmos problemas.

As influências de Netuno atingem especialmente Virgem, Peixes, Sagitário  e Gêmeos. Então, os sagitarianos esportistas e bem dispostos não podem descuidar da hidratação constante. Áries, Leão e Sagitário costumam ser muito resistentes a doenças crônicas, mas ninguém é de ferro. Touro e Capricórnio são signos do elemento terra e muito fortes. Touro, mais sensível, deve tomar sempre o cuidado para não exagerar comendo chocolates e acabar desenvolvendo sua crise alérgica individual.

Um cliente pisciano considerou que os grandes centros urbanos parecem mais preparados para os carros do que para a vida das pessoas. São Paulo, pouco arborizada e com poluição extrema faz a piada perder a graça.

Vale então refletir sobre o provérbio:

“Quando a última árvore for cortada, o último rio envenenado, o último peixe pescado, somente então o homem descobrirá que dinheiro não se come”.

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