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Cultura & Lazer

Leilão de obra de Tarsila do Amaral é mantido pela Justiça

Lance inicial da tela 'A Caipirinha' é de 47 milhões de reais

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
11 dez 2020, 19h37

Tela A Caipirinha e autorretrato de Tarsila do Amaral: a primeira obra será vendida em leilão (Divulgação/Divulgação)

O leilão da obra A Caipirinha (1923), uma das mais importantes de Tarsila do Amaral (1886-1973), foi mantido mediante uma decisão do Supremo Tribunal de Justiça (STJ). O evento deverá acontecer no dia 17, na casa de leilões Bolsa de Arte.

A decisão do ministro do STJ, Moura Ribeiro, também determina o bloqueio do valor eventualmente arrecadado com a venda da tela. O lance inicial é de 47 milhões de reais. Na disputa para o leilão ser suspenso estão Carlos Eduardo Schahin, cujo pai, Salim Taufic Schahin, está envolvido na Lava Jato, e doze bancos, que tem 2 bilhões a receber do patriarca.

Schahin filho pediu que o evento não acontecesse porque afirma que o quadro era dele e não do pai. Os credores não aceitam essa versão e insistem na realização do leilão. Antes de ir para o STJ, o processo passou pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), que também questionou a validade do negócio familiar.

Até a realização do leilão, a tela A Caipirinha (1923) pode ser vista em uma exposição, que é de praxe neste tipo de evento. A entrada é gratuita e a visitação ocorre de 11h às 19h. A casa de leilões Bolsa de Arte está localizada na Rua Rio Preto, número 63.

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