Cinco parques com espaços para soltar a cachorrada
Conheça 'cachorródromos' de parques e praças bastante frequentados na capital paulista
O Parque da Juventude, na Zona Norte, tem um “cachorródromo”, uma área verde e cercada onde os cães podem se divertir e socializar sem estar presos à coleira. O espaço faz parte do roteiro de passeios caninos, que inclui ainda endereços como os parques Buenos Aires, Villa-Lobos, Ibirapuera e a Praça Roosevelt — todos com extensões limitadas especificamente para os cachorros circularem sem amarras. Percorremos essa rota e destacamos pontos positivos e negativos de cada lugar.
■ Parque Buenos Aires: sob a copa de uma enorme figueira, a área reservada aos cães é bem fresquinha. Protegido por uma cerca, o espaço de terra batida ocupa metade do quarteirão e fica de frente para a Avenida Angélica, próximo ao portão da Rua Piauí. Banquinhos e um bebedouro garantem o conforto dos donos. Segundo Jéssica Seta, da administração do local, a movimentação canina é grande durante toda a semana, e aumenta muito nos finais de semana. A única regra, diz, é “recolham seus cocôs!”.
■ Parque da Juventude: um cercadinho sem sombra fica apinhado de fofuras peludas de todos os tamanhos, principalmente, aos sábados. O “cachorródromo” foi ali instalado há alguns meses pela administração do parque, atendendo pedidos de uma turma de frequentadores. O gramado mais desejado, no entanto, fica ao lado da Biblioteca São Paulo, onde também é permitido animais sem coleiras. “Ali há mais espaço para brincadeiras”, avalia Fernanda Kalckmann, 33, dona do Samuca e criadora da página “Os Cachorros do Parque da Juventude”, no Facebook, onde compila fotografias e dicas de passeios.
■ Parque do Ibirapuera: o “cachorródromo” do Ibirapuera não fica dentro da área principal do parque. O “redondo”, como foi apelidado pelos frequentadores, ocupa o Clube da Comunidade de Modelódromo Ibirapuera (Rua Curitiba, 290). “Precisa ver isso aqui de fim de semana, dá mais de 100 ali dentro”, comenta o porteiro Mario Amaral. “Tem até festinha de aniversário, com piscina de plástico e tudo”. Com bastante sombra, o cercado é equipado com bancos talhados em troncos de árvores, potinhos com água e cadeiras de plástico. A área verde ao redor também permite a diversão de cães sem coleiras. “Esse gramado verde é ótimo, eles ficam muito mais à vontade”, diz Rosemary Pergamo, moradora do Jardim Paulista. Há quatro anos ela passeia com seus quatro belos collies, Benjamin, Ágatha, Valentina e Mademoiselle, todas as manhãs e tardes, diariamente. O horário de funcionamento é das 7h às 19h. Ali, segundo lei estadual, cães das raças american staffordshire, pitbull, rottweiler, bull terrier e mastin napolitano só podem circular se estiverem equipados com focinheira, coleira, guia curta e enforcador.
■ Parque Villa-Lobos: o amplo espaço de terra batida, com algumas porções de grama, é uma opção para deixar a cachorrada livre. A única reclamação dos frequentadores é a falta de sombra: o passeio torna-se desconfortável nos dias de muito sol. Pelo menos há um bebedouro para aliviar a sede dos animais. Todo sábado, às 15h30, o Kenel Clube dá aulas de adestramento no local. Para chegar até lá, vire à direita ao passar pela entrada principal e siga reto.
■ Praça Roosevelt: metade cimento, metade terra batida. Numa extensão na lateral direita da praça fica o “cachorródromo” da Roosevelt. Cercado de bancos de madeira ou concreto (e de plantas um pouco mal cuidadas), a área tem acesso direto à rua lateral, onde fica o prédio da Justiça Federal. Por conta disso, a atenção com cães atrevidos deve ser redobrada.