X-Men – Apocalipse
- Direção: Bryan Singer
- Duração: 144 minutos
- Recomendação: 12 anos
- País: Eua
- Ano: 2016
Resenha por Miguel Barbieri Jr.
Os cinemas vivem uma batalha entre super-heróis, com Batman vs Superman e Capitão América — Guerra Civil em cartaz, e X-Men — Apocalipse agrega mais do mesmo à história dos mutantes da Marvel. Sequência de Primeira Classe (2011) e Dias de um Futuro Esquecido (2014), o longa-metragem volta a apresentar, agora na década de 80, novos personagens — ou personagens em sua versão nova. É o caso, por exemplo, de Jean Grey, Ciclope e Noturno, defendidos com vontade por Sophie Turner, Tye Sheridan e Kodi Smit-McPhee. Eles se juntam ao time do “bem” na escola do Professor Xavier (James McAvoy). Na contramão está Apocalipse, um ser egípcio milenar, considerado o mais poderoso e antigo dos mutantes (Oscar Isaac está canastrão e irreconhecível no papel). A vingança desse vilão é formar um exército e, assim, dominar o mundo. Recruta, então, a jovem Tempestade (Alexandra Shipp), Psylocke (Olivia Munn) e Anjo (Ben Hardy). Em roteiro pouco original, há sequências superlativas de destruição (embaladas com trilha sonora grandiloquente) e Magneto e Mercúrio roubando a cena nos melhores momentos. Surpreende o drama vivido por Magneto (o sempre ótimo Michael Fassbender) na Polônia e, numa história séria e sisuda, Mercúrio (Evan Peters) responde pelos deliciosos toques de bom humor. Na guerra final, a computação gráfica impera e fica a sensação de déjà vu. Num breve futuro, será um capítulo de X-Men esquecível. Estreou em 19/5/2016.