William Kentridge – Fortuna

Resenha por Jonas Lopes

Ninguém pode dizer que o sul-africano William Kentridge, de 58 anos, se acomoda em um estilo único e repetitivo. A enorme e excelente retrospectiva Fortuna, em cartaz na Pinacoteca depois de passar pelo Instituto Moreira Salles (Rio de Janeiro) e pela Fundação Iberê Camargo (Porto Alegre), explora as muitas vertentes da produção de um artista irrequieto. São 184 gravuras, 38 desenhos, 27 vídeos e dez esculturas, realizados de 1989 a 2012. Vale a pena dedicar um bom tempo às animações elaboradas em processo artesanal, quadro a quadro, bem-humoradas e, às vezes, comoventes. Os esboços em carvão e pastel reunidos pela curadora Lilian Tone ajudam a entender a criação dos filminhos. Há também intervenções feitas em enciclopédias, dicionários e, especialmente para o público brasileiro, em Memórias Póstumas de Brás Cubas, o clássico romance de Machado de Assis. A principal surpresa da mostra, no entanto, está no octógono do museu. Ali fica a instalação A Recusa do Tempo, inspirada em teorias sobre buracos negros e relatividade, cujas projeções nas paredes resultam em experiências sensoriais para os espectadores. De 31/8/2013 a 17/11/2013.

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