Vermelho Sol
- Direção: Benjamín Naishtat
- Duração: 109 minutos
- Recomendação: 14 anos
- País: Argentina, Brasil, França, Alemanha e Holanda
- Ano: 2018
Resenha por Miguel Barbieri Jr.
O diretor e roteirista argentino Benjamín Naishtat, do fraquíssimo Bem Perto de Buenos Aires (2014), não é dado a histórias conclusivas e explícitas. Prefere as alusões, como em Vermelho Sol, lançado, simultaneamente, nas plataformas digitais, como o NOW. Em 1975, o advogado Claudio (Darío Grandinetti), casado e pai de uma adolescente, humilha publicamente um estranho revoltado num restaurante. O desfecho da discórdia é uma tragédia, varrida para debaixo do tapete. A intenção do realizador não é abordar as feridas marcantes da ditadura na América do Sul, como no uruguaio Uma Noite de 12 Anos, e sim como os civis se aproveitaram do regime militar para compactuar com as torturas, os desaparecimentos e a corrupção. Direção: Benjamín Naishtat (Rojo, Argentina mais cinco países, 2018, 109min). 14 anos. Estreou em 8/8/2019.