Vanguarda Brasileira dos Anos 1960

Resenha por Julia Flamingo

Quando alguém menciona pop art, nomes como Andy Warhol e Roy Lichtenstein saltam à cabeça. Mas a estética exagerada e colorida não ficou restrita aos americanos. Durante as décadas de 60 e 70, diversos artistas brasileiros foram grandes entusiastas do movimento. Para eles, alta e baixa cultura eram uma coisa só. Explica-se: garrafas de bebida e propagandas publicitárias, por exemplo, eram tão válidas como formas de arte engajada quanto a pintura e a escultura. Nesse sentido, Cildo Meireles usou vidros de Coca- Cola para fazer críticas à política e à mídia. Em 1970, em plena ditadura militar, imprimiu nas embalagens informações sobre como os vasilhames poderiam virar um coquetel molotov e retornou os produtos à circulação. As garrafas fazem parte da nova mostra da Pinacoteca, Vanguarda Brasileira dos Anos 1960, ao lado de obras como o retrato do caubói da Marlboro pintado por Geraldo de Barros. São cerca de cinquenta trabalhos da coleção do banqueiro Roger Wright, que morreu num acidente de avião, em 2009. Desde março do ano passado, 140 obras de seu acervo estão sob a guarda da instituição. De 17/8 a 26/8/2019.

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Domine o fato. Confie na fonte.
10 grandes marcas em uma única assinatura digital
Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe semanalmente Veja SP* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de São Paulo

a partir de R$ 39,90/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.