Vale dos Esquecidos
![vale-dos-esquecidos-3.jpeg](https://vejasp.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/12/vale-dos-esquecidos-3.jpeg)
- Direção: Maria Raduan
- Duração: 72 minutos
- País: Brasil
- Ano: 2012
Resenha por Miguel Barbieri Jr.
![](https://vejasp.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/12/vale-dos-esquecidos-3.jpeg?quality=70&strip=info&w=920&w=636)
![Vale dos Esquecidos, de Maria Raduan: conflito entre índios Xavantes, fazendeiros e posseiros na região amazônica mato-grossense Vale dos Esquecidos, de Maria Raduan: conflito entre índios Xavantes, fazendeiros e posseiros na região amazônica mato-grossense](https://vejasp.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/12/vale-dos-esquecidos-2.jpeg?quality=70&strip=info&w=920&w=636)
![Vale dos Esquecidos: documentário aborda uma disputa por terras indígenas na Amazônia que dura 46 anos Vale dos Esquecidos: documentário aborda uma disputa por terras indígenas na Amazônia que dura 46 anos](https://vejasp.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/12/vale-dos-esquecidos-1.jpeg?quality=70&strip=info&w=920&w=636)
![Documentário Vale dos Esquecidos: longa foi apresentado no É Tudo Verdade de 2011 Documentário Vale dos Esquecidos: longa foi apresentado no É Tudo Verdade de 2011](https://vejasp.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/12/vale-dos-esquecidos-31.jpeg?quality=70&strip=info&w=920&w=636)
Com 1,5 milhão de hectares, a Suiá-Missú, no Mato Grosso, foi a maior fazenda do Brasil. Na década de 70, começou um imbróglio que dura até hoje. Os índios xavantes, até então os únicos habitantes da região, foram transferidos para 600 quilômetros longe dali por causa da chegada dos fazendeiros. Hoje, a situação é a ainda mais crítica e o documentário da estreante paulista Maria Raduan consegue dar conta de registrar os impasses. A então Suiá-Missú virou palco da disputa dos índios (que retornaram ao lugar de origem), proprietários de terra (como o americano John Carter), grileiros e sem-terra — todos à espera de uma resolução do governo federal. Para piorar, os revoltosos chegam a atear fogo nas florestas, provocando um desastre ambiental de grandes proporções. Enxuta na duração, a fita toca numa ferida exposta e retrata através de um microcosmo da Amazônia um painel de um Brasil dissonante. Estreou em 20/04/2012.