Toy Story 4

Resenha por Miguel Barbieri Jr.

Em 2010, Toy Story 3 anunciou o desfecho de uma trilogia que teve início em 1995 e que foi o pulo do gato da produtora Pixar. Os espectadores, então, viram-se órfãos do caubói Woody e do astronauta Buzz Lightyear, que ganhavam vida na ausência dos humanos. Acredite: nove anos depois, eles voltam em Toy Story 4 com a mesma energia de antes. A animação, desde já uma forte candidata ao Oscar em 2020, consegue manter o ritmo, a pulsação, o humor e ainda acrescentar novos (e originais) personagens. Haja criatividade! Quem viu o capítulo anterior sabe que os brinquedos de Andy foram doados à menina Bonnie. Eles estão de casa nova e a garota, meio deslocada, entra no jardim de infância e, lá, faz um tosco bonequinho com um garfo de plástico, que se torna seu xodó. Acontece que o brinquedinho se acha descartável e que seu lugar é o lixo. Woody, porém, tenta convencê-lo de que ele é o preferido de sua dona. Mas a aventura começa quando a família sai de férias. O Garfinho vai parar num antiquário e Woody parte para resgatá-lo. Na loja, a velha boneca Gabby (um achado!), escoltada por quatro assustadores seres de cera, se acha infeliz. Outras duas divertidas novidades são o patinho e o ursinho de pelúcia, daqueles baratinhos que ficam expostos em parques de diversão. A ação incessante é combinada com piadas afiadas e, ao desfecho, brota a emoção. Vida longa a Toy Story, que, com seus quatro filmes, é a franquia de animação mais bem-sucedida da história. Ao infinito… e além! Direção: Josh Cooley (EUA, 2019, 100min). Livre. Estreou em 20/6/2019.

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