Suprema
- Direção: Mimi Leder
- Duração: 120 minutos
- Recomendação: 12 anos
- País: EUA
- Ano: 2018
Resenha por Miguel Barbieri Jr.
Ruth Bader Ginsburg foi tema do documentário RBG, indicado ao Oscar 2019, e também da história dramatizada de Suprema. A trama começa ambientada em meados dos anos 50 e mostra como Ruth, papel de Felicity Jones, casada com Martin (Armie Hammer) e mãe de uma garotinha, enfrentou o machismo ao ser uma das únicas mulheres ao cursar Direito na prestigada Universidade Harvard. Ao terminar a faculdade, no fim daquela década, decidiu ser professora após várias tentativas de ter um emprego como advogada num escritório de Nova York. O roteiro dá um salto até os anos 70 quando a protagonista encara um caso de sexismo para batalhar pela igualdade de gênero nos tribunais. A personagem é uma feminista exemplar e tanto o roteiro do estreante Daniel Stiepleman quanto a direção da experiente Mimi Leder tratam de ressaltar as importantes mudanças na lei promovidas por RBG. Mas, como se trata de uma cinebiografia autorizada, há passagens mal exploradas (como o caso do câncer de testículo do marido) e um reforço em vilanizar os antagonistas. Direção: Mimi Leder (On the Basis of Sex, EUA, 2018, 120min). 12 anos. Estreou em 14/3/2019.