Star Wars – O Despertar da Força
- Direção: J.J. Abrams
- Duração: 135 minutos
- Recomendação: 12 anos
- País: EUA
- Ano: 2015
Resenha por Miguel Barbieri Jr.
Não poderia haver melhor acerto do que escalar J.J. Abrams para ser o diretor e um dos roteiristas desta aventura, que está arrasando nas bilheterias mundiais. Abrams revitalizou as franquias Missão: Impossível e Star Trek e, agora, faz o mesmo com a saga interestelar criada por George Lucas, em 1977. O novo longa-metragem dá sequência a O Retorno de Jedi, de 1983, e começa com uma frase bombástica: Luke Skywalker (Mark Hamill), o último cavaleiro Jedi, está desaparecido. Quem vai atrás de uma pista dele no planeta Jakku é Poe (Oscar Isaac). O piloto, porém, esconde a informação no droide BB-8 após ser capturado pelos stormtroopers, soldados do exército da Primeira Ordem (o Império rebatizado) e integrantes do lado negro da Força. Lidera o batalhão o misterioso Kylo Ren (Adam Driver). Para encurtar a história, não dar spoilers nem estragar as (muitas) surpresas, a catadora de lixo espacial Rey (Daisy Ridley) e Fynn (John Boyega), um stormtrooper desertor, vão se unir para encontrar Luke, tido por eles como um mito. E é assim, nessa mistura de lenda e fantasia revisitada, modernidade e nostalgia, que o sétimo episódio de Star Wars se desenrola sob os olhares atentos dos fãs. Há uma heroína guerreira interpretada com magnetismo pela novata Daisy Ridley, batalhas espaciais de tirar o fôlego, piadinhas na hora certa e ousadias em um roteiro afiado. Embora tenha sido esnobado nas categorias principais, Star Wars concorre ao Oscar de melhor efeitos visuais, montagem, edição de som, mixagem de som e trilha sonora. Estreou em 17/12/2015.