Sofi Tukker
Resenha por Juliene Moretti
Há pouco mais de dois anos, o acaso cruzou os caminhos de Sophie Hawley- Weld e Tucker Halpern. Ela, estudante de música e literatura brasileira na Brown University, nos Estados Unidos, e ele, aficionado de house, trombaram numa galeria de arte. Da mistura de seus interesses nasceu a dupla de eletrônico Sofi Tukker. Depois de conquistarem a atenção do público descoladinho de Nova York e ganharem uma indicação ao Grammy deste ano com uma faixa do divertido EP Soft Animals, eles chegam para a primeira apresentação em São Paulo. Curiosidade: Drinkee e Matadora são cantadas em português, uma herança dos meses em que Sofi morou no Rio. Dia 8/4/2017.
Confira a entrevista com a moça.
Como veio parar aqui no Brasil?
Gosto muito de bossa nova e comecei a estudar o tema na faculdade. Fiquei seis meses no Rio em 2013 e aprendi a tocar alguns instrumentos, como o pandeiro. Danço forró até hoje em Nova York.
Duas músicas suas têm letra do poeta Chacal. Como o descobriu?
Eu estava em uma aula na faculdade quando o professor o levou para palestrar e me apresentou a ele. Nós nos entendemos muito. Ele é um gênio — de uma forma muito bizarra, mas é. Aliás, ele estará na apresentação.
O que levou você a cantar em português?
A sonoridade da língua tem uma melodia que me encanta. O ritmo das palavras, a construção… É sexy. Qual artista brasileiro mais recente chamou sua atenção? A Céu. Esse disco dela, o Tropix, é realmente lindo e dançante.