Sing – Quem Canta Seus Males Espanta
- Direção: Garth Jennings
- Duração: 108 minutos
- País: Eua/Japão
- Ano: 2016
Resenha por Miguel Barbieri Jr.
O primeiro deslize de Sing — Quem Canta Seus Males é não cumprir o que promete. Pelo trailer, esperava-se uma história sobre um concurso de canto com bichos aos moldes dos programas The Voice e American Idol. Não é. A trama começa divertida e, sim, há uma audição para escolher os finalistas de uma apresentação musical. Concentra-se aí o melhor momento da animação, mais um longa-metragem da produtora Illumination, a mesma que, neste mesmo ano, lançou o fofo Pets. Quando os candidatos são escolhidos, o roteiro roda em círculos até culminar num espetáculo longuíssimo e, vale o aviso, aborrecido para a criançada. Outro problema está nos personagens. Ao contrário de Pets, nenhum deles tem carisma. Há uma jovem elefanta insegura, um gorila ladrão, uma porca atarefada, um rato blasé… Para piorar, o produtor do show, um coala falido, vive de rolos. As canções são boas, mas fica difícil torcer por calouros tão irritantes. Estreou em 22/12/2016.