Sigmar Polke

Resenha por Jonas Lopes

Dos vários nomes
talentosos surgidos na Alemanha desde o fim da
II Guerra Mundial, o mais ácido e sarcástico é
Sigmar Polke (1941-2010). Revelado nos anos
60, ele agora ganha uma ampla mostra no Masp.
Realismo Capitalista e Outras Histórias Ilustradas
amealha 250 obras gráficas, entre gravuras e
colagens com fotos. O título da exposição alude
ao provocativo movimento iniciado em 1963 pelo
artista em parceria com Richter e Konrad Fischer
— a intenção do trio, então baseado em
Düsseldorf, era satirizar tanto o realismo socialista,
em voga na vizinha Alemanha Oriental e
escravo da estética soviética, quanto a pop art
americana, voltada para o mercado. Ricos em
cores, seus trabalhos fazem uso de imagens preexistentes
e de elementos extraídos da cultura
popular, a exemplo de televisão, publicidade e
futebol. A série Day by Day chama a atenção do
público brasileiro. Distribuído na Bienal de São
Paulo de 1975, na qual o alemão exibiu pinturas
e chegou a ser premiado, o conjunto ataca o regime
militar. Macacos, índios e mulheres nuas
aparecem retratados ali, para explorar com ironia
os clichês nacionais “para exportação”. Até 29/01.

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