Robin Hood – A Origem
- Direção: Otto Bathurst
- Duração: 177 minutos
- Recomendação: 14 anos
- País: EUA
- Ano: 2018
Resenha por Miguel Barbieri Jr.
Errol Flynn, Sean Connery, Kevin Costner e Russell Crowe foram alguns atores que interpretaram Robin Hood em tempos distintos. Como cada geração tem seu Robin que merece, o dos anos 2010 atende agora apenas pelo nome de Robin of Loxley e é interpretado por Taron Egerton (da cinessérie Kingsman) em Robin Hood — A Origem. Como aponta o subtítulo nacional, trata-se dos primórdios do lendário personagem, um lorde da cidade inglesa de Nottingham que é enviado para lutar nas Cruzadas e volta com senso de justiça social, sobretudo quando percebe que seu povo está sendo explorado por um xerife corrupto (Ben Mendelsohn). Marian, a namorada que ele deixou antes de partir para a guerra, agora está casada com outro (papel do galã Jamie Dornan). Robin, então, vira o herói dos fracos e oprimidos tirando a grana dos ricos para dar aos pobres. Nada contra levar às telas mais uma versão do mito. O problema, contudo, reside na sensação de déjà vu e o roteiro faz pouco para tornar relevante algo visto à exaustão no cinema — sugere até uma sequência, algo que, com a fraca repercussão nos Estados Unidos, dificilmente vai ocorrer. Visualmente modernoso e com cenas de ação genéricas, a atração, embora ágil, pouco empolga. Direção: Otto Bathurst (Robin Hood, EUA, 2018, 116min). 14 anos. Estreou em 29/11/2018.