Quatro artistas representados pela galeria — Carla Chaim, Carlos Nunes, Ding Musa e Geórgia Kyriakakis — convidaram outros quatro nomes estrangeiros para criarem uma mostra experimental. Sem nenhuma proposta curatorial definida, os artistas Takashi Kuribayashi, do Japão, Raúl Días Reyes e Iñaki Domingo, da Espanha, e o português Tiago Mestre puderam fazer experimentações em diálogo com os brasileiros. Para o público, as relações entre as diferentes obras não são sempre claras, mas deixam marcadas as intenções de cada artista. Takashi Kuribayashi, por exemplo, tem como prioridade questões sociais, com destaque para o vídeo em que registra províncias que ainda sofrem com o grande terremoto de 2011, no Japão. Ding Musa usa a fotografia para falar sobre as mais diferentes formas de representação – desde imagens do poder em Brasília até a confusão visual que pode causar um encontro entre um espelho e a quina de uma parede. Apesar da expografia confusa (a ideia não era separar em temáticas ou dividir por artistas), a apresentação das obras se mostra bem interessante. Presentes nos três andares do espaço – inclusive nas escadas entre os pisos e entre obras do acervo, no subsolo da galeria – os trabalhos se mesclam perfeitamente ao seu entorno. Até 22/10.
No dia 19/10, às 19h, haverá bate-papo entre o curador da exposição Jacopo Crivelli Visconti a pesquisadora Olivia Arduí e os artistas Carla Chaim, Ding Musa, Geórgia Kyriakakis e Tiago Mestre.
Enjoei abre primeira loja física em São Paulo com compra e venda por Pix
Nova exposição imersiva de Klimt e Gaudí chega à Zona Leste
Denise Fraga comemora 40 anos de carreira e estrela peça com Tony Ramos
“Somos maiores que toda a TV a cabo do Brasil”, diz CEO da Omelete
Renascimento do Centro
