Qualquer Gato Vira-Lata 2
- Direção: Marcelo Antunez, Roberto Santucci
- Duração: 105 minutos
- Recomendação: 12 anos
- País: Brasil
- Ano: 2015
Resenha por Miguel Barbieri Jr.
Exatamente quatro anos atrás, o filme original, inspirado na peça de Juca de Oliveira, sinalizou para uma comédia romântica anêmica. Qualquer Gato Vira-Lata 2, a sequência com o mesmo trio de atores, pega um rumo mais agradável e tem uma produção robusta, incluindo locações na Riviera Maia, no México. É para lá que partem os namorados Tati (Cleo Pires) e Conrado (Malvino Salvador). Ele vai dar uma palestra sobre o comportamento sexual do homem, enquanto ela está decidida a pedi-lo em casamento. Contudo, o tiro sai pela culatra, e Conrado pede um tempo para pensar no assunto. Entram, então, na parada a competitiva Angela (Rita Guedes), ex-mulher do protagonista, e o jovem cuca fresca Marcelo (Dudu Azevedo), uma paixão do passado de Tati. Ambos querem, claro, reconquistar o antigo parceiro. Seguem-se as reviravoltas de praxe, entremeadas com piadas ora espertas, ora grosseiras. Além da divertida participação da pequena Mel Maia, no papel de uma menina interesseira (ponto para o politicamente incorreto!), uma cena específca injeta emoção ao roteiro. A sequência dura poucos minutos e traz diálogos como se fossem extraídos da vida real no reencontro de pai e filha — e Fábio Jr. vai às lágrimas ao contracenar pela primeira vez com Cleo Pires. Estreou em 4/6/2015.