Procurando Dory
- Direção: Andrew Stanton
- Duração: 97 minutos
- País: EUA
- Ano: 2016
Resenha por Miguel Barbieri Jr.
Em Procurando Nemo (2003), Dory roubou a cena com seu humor de maluquinha perdida. Eis que, treze anos depois, a peixinha desmemoriada ganhou uma animação com papel de protagonista. O novo filme, é claro, não vai ganhar o status de cult da pequena obra-prima Nemo. Mesmo assim, trata-se de uma atração fofa para agradar à criançada e fazer sorrir os adultos. O roteiro começa mostrando Dory ainda criança e perdendo-se dos pais. Rapidamente, há o encontro dela com Marlin e Nemo no primeiro longa-metragem. A partir daí, já adulta, Dory encasqueta que precisa reencontrar sua família. Sai, então, dos corais e vai em busca de uma pista no Instituto da Vida Marinha, na Califórnia, um centro de reabilitação para peixes. Lá, Dory conhece o figuraça Hank, um polvo habilidoso, além de uma baleia e um tubarão. Como se nota, Marlin e Nemo viraram personagens secundários — e o oceano também. Toda a ação se passa, praticamente, dentro de aquários e lagos num parque temático. Na intenção de mudar de “cenário”, a história perdeu parte do encanto, mas conservou a graça e a emoção do original. Estreou em 30/6/2016.