Pop, Nova Figuração e Após
Resenha por Julia Flamingo
Em paralelo com a Pinacoteca, que inaugurou em agosto de 2016 a mostra Vanguarda Brasileira dos Anos 1960, a Ricardo Camargo Galeria promove a exposição Pop, Nova Figuração e Após. A revisitação da arte pop por aqui segue uma tendência mundial: no ano passado, a Tate Modern, em Londres, sediou The World Goes Pop e levou a mostra International Pop para os Estados Unidos. O motivo desse movimento? As discussões trazidas pelas décadas de 60 e 70 nunca foram tão atuais. No Brasil, nomes como Claudio Tozzi, Antonio Dias e Rubens Gerchman inspiraram-se em Andy Warhol e Roy Lichtenstein para produzir obras críticas à política e à cultura usando a linguagem publicitária e de quadrinhos. Identificados Policiais da Chacina, de Gerchman, e Viet Paz, de Tozzi, por exemplo, dizem respeito à violência policial e ao conservadorismo americano. Relíquias como Bang!, de Maurício Nogueira Lima, e painéis do japonês Tomoshige Kusuno também integram a seleção.
Evento de encerramento
No dia 21 de fevereiro, às 19h, haverá palestra, debate e coquetel de encerramento da exposição. O evento gratuito reúne os artistas e curadores Carlos Zibel, Claudio Tozzi, Paulo Myiada e Rafael Vogt Maia Rosa, para conversar sobre a arte pop e sua influência na arte contemporânea. Para participar, envie seu nome completo para o e-mail galeria@rcamargo.com.br.