Os Incríveis 2
- Direção: Brad Bird
- Duração: 118 minutos
- Recomendação: Livre
- País: Estados Unidos
- Ano: 2018
Resenha por Miguel Barbieri Jr.
A primeira constatação sobre Os Incríveis 2: por que demoraram tanto para fazer a sequência de uma animação tão bem-sucedida? Há ainda uma pergunta pertinente: catorze anos se passaram e, no roteiro, a vida dos personagens caminhou apenas alguns meses. Não seria melhor, para a velha e nova gerações, acompanhar a evolução temporal dos personagens? Há, sim, uma revolução em curso e isso se torna o grande trunfo da história. Helena Pêra, a Mulher-Elástica, é a preferida de um casal de irmãos milionários que querem patrocinar suas façanhas de heroína. Assim, Beto, seu marido, ficará em casa para cuidar dos três filhos: a primogênita Violeta está uma “aborrescente”, o garoto Flecha anda às voltas com os problemas de matemática e o bebê Zezé dá sinais de incrementar seus poderes ocultos. A fórmula do original se repete, não fosse o detalhe do empoderamento feminino. Nas cenas de ação, novidades genéricas com vilões fracos. O humor vem das atrapalhadas tarefas caseiras do pai e a estilista Edna, destaque no primeiro filme, tem participação chocha e curta. E, novamente, quem rouba a cena é Zezé, um misto de anjo e diabinho, o provocador de risos na plateia. Direção: Brad Bird (Incredibles 2, EUA, 2018, 118min). Livre. Estreou em 28/6/2018.