Os Dois e Aquele Muro
- Direção: Francisco Medeiros
- Duração: 60 minutos
- Recomendação: 16 anos
Resenha por Dirceu Alves Jr.


Só por oferecer diferentes possibilidades de leitura ao espectador o drama Os Dois e Aquele Muro, escrito por Ed Anderson, já se torna diferenciado entre as montagens de temática homossexual. O ponto de partida, um tanto surrado, renderia poucas surpresas se, no decorrer da peça, fosse trilhado um caminho óbvio. Em uma noite chuvosa, dois homens solitários (representados por Luciano Gatti e Plínio Soares) marcam um encontro através de um site de relacionamentos e, frente a frente, iniciam um jogo de sedução apoiados em elementos como violência, humilhação e abuso de poder. A direção de Francisco Medeiros, no entanto, transforma a história em um suspense psicológico em que a opção sexual se torna tão difusa quanto as intenções de cada um. Como o cinquentão Lúcio, Soares alterna carência com uma personalidade intrigante. Gatti, por sua vez, reforça a melancolia de Jonas ao percorrer caminhos contrastantes entre a depressão e o pragmatismo que fortalecem o final aberto da história, seja ele trágico ou não. Estreou em 13/6/2016. Até 3/8/2016.
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