Operação Big Hero
- Direção: Don Hall, Chris Williams
- Duração: 102 minutos
- País: EUA
- Ano: 2014
Resenha por Miguel Barbieri Jr.
Depois de encantar as meninas com Frozen — Uma Aventura Congelante, a Disney contra-ataca com uma animação para cair no gosto dos moleques, indicada ao Oscar 2015 da categoria. No entanto, há fofura, ação e muitas situações cômicas na nova produção do estúdio do Mickey, inspirada na série de quadrinhos da Marvel. O longa-metragem tem sua primeira parte dedicada a passagens muito divertidas, além de um momento dramático. Na trama, o adolescente Hiro Hamada participa de lutas clandestinas com seu robô a fim de faturar uma grana. Seu irmão, botando fé na inteligência dele, o convida para participar de uma feira de ciências, na qual seu talento é descoberto. Hiro, então, passa a dar expediente na mesma empresa do primogênito, especializada em robótica. Um acidente no local provoca a morte do irmão e Hiro encontra entre os pertences dele o gorducho Baymax. Trata-se de um boneco inflável que, quando acionado, vira uma espécie de médico particular — vêm, aliás, desse metódico personagem as tiradas mais inspiradas. Unidos pelo acaso, eles se tornam amigos inseparáveis. Da metade em diante, o desenho animado se rende a uma aventura na cola das histórias de super-heróis. Em visual esplêndido, a cidade futurista do filme chama-se São Fransokyo, espirituosa mistura de São Francisco e Tóquio — as ladeiras da cidade californiana são embelezadas por cerejeiras tipicamente orientais e a Golden Gate possui pórticos japoneses, por exemplo. Bônus bacana: antes, é exibido o hilariante curta-metragem O Banquete, sobre um cachorro alimentado pelo dono com comida trash. Estreia prometida para 25/12/2014.