O Pintassilgo
- Direção: John Crowley
- Duração: 150 minutos
- Recomendação: 16 anos
- País: Estados Unidos
- Ano: 2019
Resenha por Miguel Barbieri Jr.
Baseado no best-seller homônimo de Donna Tartt, O Pintassilgo é um novelão que mistura vários temas dramáticos e envolve, em sua grande parte. Começa, em duas épocas distintas, com tragédias. Em Amsterdã, o jovem Theo Decker (Ansel Elgort) tenta o suicídio. A trama, então, volta no tempo para mostrar o trauma sofrido pelo personagem quando criança (e interpretado por Oakes Fegley). Abandonado pelo pai, o garoto presenciou a morte da mãe num atentado a bomba no Metropolitan Museum, em Nova York. Pediu, então, abrigo à família de seu melhor amigo de escola e foi acolhido com certa frieza por Mrs. Barbour (Nicole Kidman). As (poucas) idas e vindas do roteiro, alternando passado e presente, mantêm o interesse pelo destino do protagonista. Mas há conflitos mal explorados, erros de continuidade e, pior, elementos avessos ao bom folhetim familiar, como o tráfico de drogas. Mais enxuta (até na duração), a adaptação acertaria o ponto. Direção: John Crowley (The Goldfinch, EUA, 2019, 149min). 16 anos. Estreou em 10/102019.