O Nome da Morte

- Direção: Henrique Goldman
- Duração: 90 minutos
- Recomendação: 16 anos
- País: Brasil
- Ano: 2018
Resenha por Miguel Barbieri Jr.




O Nome da Morte é inspirado no livro-reportagem do jornalista Klester Cavalcanti, que traz à cena um matador de aluguel, autor de 492 assassinatos. Mesmo com um personagem tão rico de camadas, o diretor Henrique Goldman (do bom Jean Charles) e o roteirista George Moura (Redemoinho), infelizmente, não conseguem dar a dimensão dos conflitos do protagonista. Julio, papel de Marco Pigossi, em sua estreia no cinema, um tipo matuto do interior do Tocantins, será induzido pelo tio (André Mattos) a entrar para a “polícia”. Na verdade, o rapaz cai na lábia do parente e começa a matar desconhecidos em troca de dinheiro. Cheio de incertezas quanto ao “serviço”, Julio se vê enriquecido e sua vida toma o rumo do crime. Embora o roteiro cubra duas décadas da trajetória do pistoleiro, as transições são fracas. Por falta de tensão, também não convence a facilidade como Julio eliminava suas vítimas. Parece que tudo foi verdade mas, na transposição para o cinema, ficou com cara de uma rasa ficção. Direção: Henrique Goldman (Brasil, 2017, 90min). 16 anos. Estreou em 2/8/2018.