O Lobo do Deserto
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- Direção: Naji Abu Nowar
- Duração: 100 minutos
- Recomendação: 14 anos
- País: Jordânia/Inglaterra/Emirados Árabes
- Ano: 2014
Resenha por Miguel Barbieri Jr.
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![O Lobo do Deserto: Theeb vive uma jornada de perigos e descobertas no deserto O Lobo do Deserto: Theeb vive uma jornada de perigos e descobertas no deserto](https://vejasp.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/11/0018.jpeg?quality=70&strip=info&w=920&w=636)
![O Lobo do Deserto: Theeb vive uma jornada de perigos e descobertas no deserto O Lobo do Deserto: Theeb vive uma jornada de perigos e descobertas no deserto](https://vejasp.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/11/0047.jpeg?quality=70&strip=info&w=928&w=636)
![O Lobo do Deserto: a direção é de Naji Abu Nowar O Lobo do Deserto: a direção é de Naji Abu Nowar](https://vejasp.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/11/0038.jpeg?quality=70&strip=info&w=928&w=636)
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O Lobo do Deserto é o primeiro longa-metragem da Jordânia a disputar o Oscar de melhor produção estrangeira. Talvez o exotismo tenha saltado aos olhos da Academia de Hollywood na hora da seleção. Embora com locações estupendas no Deserto de Wadi Rum, o mesmo do clássico Lawrence da Arábia, o filme traz à tona o manjado rito de passagem da infância à adolescência. O foco está no menino Theeb, interpretado pelo talentoso Jacir Eid Al-Hwietat, um beduíno órfão prestes a embarcar numa jornada de perigos e amargas descobertas. A pedido de um guia, o irmão do garoto vai acompanhar um oficial britânico (Jack Fox, o único profissional do elenco) por uma região inóspita, durante a I Guerra. E Theeb dá um jeito de segui-los. O roteiro pouco esclarece sobre os conflitos locais e, embora tenha um ótimo acabamento técnico, raras vezes consegue escapar do estereótipo de “filme étnico”. Estreou em 18/2/2016.