O Filho Eterno
- Direção: Daniel Herz
- Duração: 70 minutos
- Recomendação: 12 anos
Resenha por Dirceu Alves Jr.:
Adaptação de Bruno Lara Rezende para o romance de Cristovão Tezza. O livro vendeu 52.000 exemplares e consagrou o autor. Tamanha inspiração veio à tona calcada em uma experiência pessoal: a chegada do primeiro filho, portador da síndrome de Down, no final do anos 70. O monólogo dramático mantém o caráter desesperado do homem desapontado diante da cilada do destino. A interpretação enérgica e comovente de Charles Fricks, no entanto, faz do espectador um cúmplice mesmo diante de desabafos cruéis. Da aceitação até o momento de orgulhar-se do rebento, o protagonista percorre um árduo caminho. A emoção vem justamente dos episódios alegres, quando o amor paterno supera a adversidade. O diretor Daniel Herz faz muito com pouco. Uma cadeira, um ator iluminado e uma história pertinente mostram-se suficientes. Estreou em 17/03/2012. Dias 8/8/2013 e 9/8/2013.