Moonlight – Sob a Luz do Luar
- Direção: Barry Jenkins
- Duração: 111 minutos
- Recomendação: 16 anos
- País: EUA
- Ano: 2016
Resenha por Miguel Barbieri Jr.
Moonlight — Sob a Luz do Luar conquistou diversos prêmios nos Estados Unidos, inclusive o prestigiado Globo de Ouro de melhor drama. Tem oito indicações ao Oscar e é apontado como o maior rival de La La Land na disputa pela estatueta principal, na cerimônia deste domingo (26/2). Mas a supervalorização do primeiro longa-metragem do diretor Barry Jenkins pode causar frustração. Dividida em três atos, a trama capta a infância, a adolescência e a juventude do protagonista, um negro nascido e criado na periferia de Miami. Frágil e neglicenciado pela mãe drogada (Naomi Harris), Little (Alex R. Hibbert) fica protegido, ainda criança, por um traficante de bom coração (papel de Mahershala Ali, favorito ao Oscar de ator coadjuvante). Sua adolescência ganha marcas profundas quando ele sofre bullying e é humilhado pelos colegas por sua introspecção, o que culmina em dois atos de violência. Até aí, a história, embora amparada em velhos clichês e em uma improvável cena de amor e sexo, tem seu valor social. O destino encontrado, no terceiro capítulo, para o personagem, porém, não convence, assim como a abordagem de sua homossexualidade reprimida. Estreou em 23/2/2017.