Joan Miró
Resenha por Laura Ming

Esboços e gravuras dos últimos vinte anos de vida de Joan Miró (1893-1983) compõem a mostra em cartaz na Caixa Cultural. Boa parte dos desenhos são estudos para futuras obras, tão despretensiosos que foram feitos em papéis amassados ou pedaços de papelão. Apesar de não serem os trabalhos mais nobres do surrealista, permitem conhecer seu processo criativo. Por exemplo, quando experimentou usar cortiça e lixa como suporte para suas criações em nanquim e giz de cera — peças raras de ser vistas. Ou os testes de cor feitos a cada impressão da mesma gravura. O lirismo conquistado por linhas simples e por uma restrita paleta de cores, tão características de sua produção, sobressai em toda a montagem, que reúne peças do acervo do curador Alfredo Melgar. Amigo do artista, ele é o autor das fotografias exibidas. A intimidade dos dois resultou em imagens do catalão em seu ateliê, em momentos descontraídos com a família e ao lado de uma escultura feita por Alexander Calder (famoso pelos móbiles) em homenagem a Miró. Até 20/4/2014.
Amizade e influências: a relação entre Calder e Miró era tão forte que se chegou a dizer que os móbiles eram a materialidade das abstrações das telas de Miró.
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