Minha Mãe É uma Peça 3
- Direção: Susana Garcia
- Duração: 105 minutos
- Recomendação: 12 anos
- País: Brasil
- Ano: 2018
Resenha por Miguel Barbieri Jr.
Em 2013, Paulo Gustavo levou ao cinema o texto teatral Minha Mãe É uma Peça, escrito por ele e com a protagonista inspirada em sua mãe. O sucesso foi tanto que o ator repetiu a dose em 2016, fazendo novamente um estrondoso sucesso nas bilheterias. Minha Mãe É uma Peça 3 poderia cheirar a caça-níquel se o talento de Paulo Gustavo e o amor pela personagem não estivessem à frente deste terceiro episódio. Se os filmes anteriores tinham um roteiro mais solto, desta vez a história mostra-se mais redondinha e, por tabela, as piadas acabam sendo melhor aproveitadas. Na trama, Dona Hermínia (Paulo Gustavo) enfrenta a crise do “ninho vazio”. O filho caçula, Juliano (Rodrigo Pandolfo), e a filha, Marcelina (Mariana Xavier), saíram de casa para ter independência. Mas há duas novidades para deixar a mãe atolada de afazeres: Juliano vai se casar com o namorado e Marcelina está grávida. Paulo Gustavo não enrola. Em quase duas horas, Hermínia é uma metralhadora verbal que dispara reclamações e opiniões contra tudo e todos. Funciona também a química desenvolvida ao longo dos anos. Além de o ator estar mais “entregue” à personagem, coadjuvantes como Alexandra Richter e Patricya Travassos, intérpretes das irmãs, conseguem transmitir harmonia. Mas a novidade fica por conta da atriz Stella Maria Rodrigues, que, na pele da sogra antipática de Juliano, trava com Hermínia as mais divertidas “batalhas”. Direção: Susana Garcia (Brasil, 2019, 105min). 12 anos.