Mentes Sombrias

Resenha por Miguel Barbieri Jr.

Mentes Sombrias, lançado pela Editora Intrínseca, é o primeiro volume da série de livros da escritora Alexandra Bracken. Para quem acha que filmes sobre “sociedades distópicas” (como Jogos Vorazes e Divergente) estavam na UTI, enganou-se. Surge agora um “mais do mesmo” para levar os adolescentes aos cinemas. A trama tem um bom ponto de partida. No futuro, crianças e adolescentes morrem por causa de um doença desconhecida. Os sobreviventes precisam ser encaminhados para um acampamento (espécie de campo de concentração) e só podem sair de lá ao completar 18 anos. Lá, são separados por cores porque têm poderes especiais, muitas vezes destrutivos. Os laranjas e vermelhos, os mais temidos, são eliminados. Mas a menina Ruby consegue escapar da morte por ter o dom de mudar o pensamento dos adultos e, seis anos depois (interpretada por Amandla Stenberg), foge em busca de um novo destino. O elenco que acompanha a protagonista é tão insosso quanto a própria. Não há tensão, suspense ou agilidade numa trama futurista que, claro, dá margem a uma sequência. E assim caminha Hollywood. Direção: Jennifer Yuh Nelson (The Darkest Minds, EUA, 2018, 104min). 12 anos. Estreou em 16/8/2018.

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