Marcius Galan
![marcous-galan-1.jpeg](https://vejasp.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/11/marcous-galan-1.jpeg)
Resenha por Julia Flamingo
![Marca do objeto é criado no piso da galeria Marca do objeto é criado no piso da galeria](https://vejasp.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/11/marcous-galan-1.jpeg?quality=70&strip=info&w=919&w=636)
![A pintura da sombra dos vidros na parede cria uma ilusão de ótica A pintura da sombra dos vidros na parede cria uma ilusão de ótica](https://vejasp.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/11/marcius_galan-19-edouard_fraipont.jpeg?quality=70&strip=info&w=409&w=636)
![O artista finge ter arrancado parte estrutural da galeria O artista finge ter arrancado parte estrutural da galeria](https://vejasp.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/11/marcius-galan-2.jpeg?quality=70&strip=info&w=409&w=636)
![Na segunda sala, todas as obras são pintadas de carvão Na segunda sala, todas as obras são pintadas de carvão](https://vejasp.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/11/marcius-galan3.jpeg?quality=70&strip=info&w=409&w=636)
Na primeira sala da Galeria Luisa Strina, as instalações do americano naturalizado brasileiro Marcius Galan interferem na arquitetura do espaço, trazendo objetos que deixam marcas em suas paredes e no chão. O artista brinca com a percepção do visitante ao apresentar longos objetos brancos que cabem perfeitamente em buracos da parede. É como se eles tivessem sido arrancados, deixado aparentes as entranhas da galeria. Na série Translúcido, Galan pinta a sombra de um vidro inexistente: é preciso de alguns momentos para perceber que, na verdade, aquilo é uma ilusão de ótica. A série Mão Suja ocupa a segunda sala. Ela foi inteiramente manchada por grafite durante o período de uma semana em que ele impregnava outras superfícies com o material. Sobram apenas alguns espaços em branco na parede. Em toda a exposição, denominada Planta/Corte, Galan torna claro que a marca deixada pelos objetos é mais importante do que o objeto em si.