Malévola – Dona do Mal
- Direção: Joachim Rønning
- Duração: 119 minutos
- Recomendação: 10 anos
- País: Estados Unidos
- Ano: 2019
Resenha por Miguel Barbieri Jr.
Depois do sucesso de Malévola, em 2014, Angelina Jolie dirigiu e atuou no fraquinho À Beira-Mar, separou-se de Brad Pitt e deu um tempo das telas. Cinco anos após interpretar a vilã da Disney, a estrela retoma o papel em Malévola — Dona do Mal e, acredite se quiser, a atriz tem participação inferior à de Michelle Pfeiffer. Este novo caça-níqueis não tem razão de existir e serve apenas para atrair a curiosidade dos fãs. A temida Malévola, personagem de A Bela Adormecida, se tornou “boazinha” ao desfecho do primeiro filme, que explicava a origem de suas maldades e, vá lá, dava certa transgressão à história original. Nesta sequência, a jovem princesa Aurora (Elle Fanning) é pedida em casamento pelo príncipe Philip (Harris Dickinson) e, mesmo desaconselhada por Malévola, sua “madrinha”, aceita. O jantar de apresentação das famílias rende bons momentos, entre o humor e a tensão, sobretudo pela troca de farpas entre a inquieta Malévola e a provocadora rainha Ingrith (Michelle Pfeiffer). A partir daí, já se sabe que a inimiga agora é outra. Enquanto Malévola vai parar no universo dos seres das trevas, Ingrith traça seus pauzinhos para colocar os reinos em guerra e, assim, virar a dona do pedaço. Os cenários reais parecem cópias de atrações de parques temáticos e a computação gráfica impera para dar suntuosidade palaciana à ambientação. Tudo segue o comando dos efeitos visuais e, por isso, qualquer tipo de emoção evapora. Direção: Joachim Rønning (Maleficent: Mistress of Evil, EUA/Inglaterra, 2019, 118min). 10 anos. Estreou em 17/10/2019.