Lyson Gaster no Borogodó
- Direção: Carlos ABC
- Duração: 90 minutos
- Recomendação: Livre
Resenha por Dirceu Alves Jr.



Espanhola criada em Piracicaba, no interior paulista, a atriz e cantora Lyson Gaster (1895-1970) foi uma das pioneiras do teatro de revista brasileiro entre as décadas de 20 e 40. Só por recuperar essa memória, o musical Lyson Gaster no Borogodó, com dramaturgia de Fábio Brandi Torres e direção cênica de Carlos ABC, já desperta uma merecida curiosidade do público. Fica, porém, uma indisfarçável sensação de desperdício de uma boa história diante dessa montagem que até pode render momentos divertidos, mas não carrega a irreverência e o tom crítico comuns ao mundo das vedetes. Uma das falhas da direção é ter optado por representar Lyson por intermédio de oito atores. Bruno Parisoto, Felipe Calixto, Alexia Twister, Tiago Mateus, André Kirmayr, Marcos Thadeus, Giovani Tozi e Patrick Carvalho protagonizam situações que envolvem a biografia da artista e, na maioria das vezes, pouco à vontade, não despertam a empatia da plateia. Podem, inclusive, gerar confusão na identificação dos personagens. Os números musicais, sob a direção de Tato Fischer, trazem canções conhecidas, como No Rancho Fundo e Luar do Sertão, e também não empolgam (90min). Livre. Estreou em 6/12/2019.
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