Luzescrita

Resenha por Julia Flamingo

Melhor do que um só artista para fazer uma boa exposição é juntar três profissionais e misturar tudo o que eles sabem fazer de melhor. O poeta e músico Arnaldo Antunes, o artista e entusiasta do audiovisual Walter Silveira e o fotógrafo Fernando Laszlo vêm trabalhando há quinze anos na excelente mostra Luzescrita, em cartaz no Espaço Cultural Porto seguro. O ponto de partida do trio é a palavra fotografia: traduzida do grego, significa “escritas com luz” ou “poesia da imagem”. O encontro dessas ideias resultou na criação de poesias sucintas e divertidas que são literalmente escritas com luz e, no final do processo, registradas em fotografias. Em Cada Poro um Beijo, por exemplo, foi feita com a iluminação de projetor de slide através de uma placa perfurada. Já Pingo Enxuto, foi escrito com bastões sinalizadores em chão de cimento. Cerca de sessenta trabalhos criados com pólvora, gasolina, lâmpadas e lanternas foram divididos pelo curador Daniel Rangel em dois ambientes. A Sala Clara reúne as imagens, enquanto a Sala Escura reúne os objetos e instalações de luz que as originaram – uma referência ao processo de revelação da fotografia analógica. Até 30/7/2017.

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