Lady Bird – A Hora de Voar
- Direção: Greta Gerwig
- Duração: 93 minutos
- Recomendação: 14 anos
- País: EUA
- Ano: 2017
Resenha por Miguel Barbieri Jr.
Fica difícil compreender os motivos que levaram Lady Bird — A Hora de Voar a ser tão festejado nos Estados Unidos, a ponto de receber cinco indicações ao Oscar, incluindo as poderosas categorias de melhor filme e direção. Atriz simpática e fofa, Greta Gerwig (de Frances Ha e Mistress America) estreia como cineasta numa história de traços autobiográficos, mas que pouco acrescenta ao desgastado rito de passagem da adolescência para a vida adulta. Saoirse Ronan e Laurie Metcalf (foto), que concorrem ao Oscar de melhor atriz e atriz coadjuvante, se engalfinham como filha e mãe. Moradora da sonolenta Sacramento, na Califórnia, Lady Bird (Saoirse) está prestes a entrar na universidade. Estudante de um colégio católico, a garota tem inclinações artísticas e se envolve afetivamente com dois colegas, um certinho (Lucas Hedges) e um moderninho (Timothée Chalamet, de Me Chame pelo Seu Nome). Os conflitos são comuns e Greta não vai a fundo em quase nada. É um filme de memórias sensível e bonitinho, porém dá a impressão de que as lembranças de Greta não são muito interessantes para valer um registro. Direção: Greta Gerwig (Lady Bird, EUA, 94min). 14 anos. Estreou em 15/2/2018.