Jean-Michel Basquiat
Resenha por Tatiane de Assis
Antes de abrir as portas ao público, na quinta (25), a retrospectiva de Jean-Michel Basquiat movimentou os bastidores da arte. O Masp havia planejado para abril uma grande mostra sobre o artista, que começou a produzir em muros e vagões de metrô de Nova York antes de cair na graça dos museus e galerias, mas desistiu depois de o CCBB anunciar que faria sua exposição em janeiro. Por que tanto interesse por Basquiat, justo agora? “Ele é o retrato de uma época de inovações nos Estados Unidos”, afirma Pieter Tjabbes, curador da montagem. Entre os 41 quadros, trinta desenhos, 24 gravuras, uma instalação com cerâmicas e um documentário está Braço de Ferro (à dir., 1983), obra na qual explora a mistura de imagens e textos, característica marcante de sua produção. A partir de 25 de janeiro.
PARA BRINCAR DE BASQUIAT
De olho no público mirim, o CCBB preparou uma série de atividades sobre a exposição Jean-Michel Basquiat — Obras da Coleção Mugrabi. Na oficina Marcas Urbanas, de segunda, quarta e quinta, às 11h e 17h, e nos fins de semana, às 10h e 17h, os visitantes podem escrever, desenhar ou colar adesivos em totens que remetem à cidade. Na atividade Pequenas Mãos, aos sábados e domingos, às 15h, as crianças são levadas para ver as obras e depois incentivadas a construir um boneco. (Por Catherine Barros)