Henrique Oliveira – Transarquitetônica

Resenha por Laura Ming

Vista de cima, a estrutura cheia de galhos parece um resto de floresta que tomou a sala projetada por Oscar Niemeyer. Mas quem percorre a impressionante instalação Transarquitetônica, de Henrique Oliveira, por dentro — a obra se compõe de vários túneis — descobre um resumo dos tipos de construção feitos pelo Brasil. A entrada, com jeito de shopping center, é de um branco reluzente iluminado por lâmpadas frias. Logo na primeira curva se avistam tijolos sem reboco e, a cada passo, a precariedade aumenta. Paredes de pau a pique dão lugar a tapumes em passagens circulares cada vez mais estreitas com lâmpadas penduradas e fiação aparente. Um típico puxadinho brasileiro. “Queria fazer uma obra para ser vivida, que tivesse cheiro e som”, conta o artista, que recebeu o espaço de quase 1.600 metros quadrados vazio para realizar o que bem entendesse. Ele precisou de dois meses, mais de 200.000 parafusos, alvará de construção e permissão dos bombeiros para transformá-lo nessa curiosa experiência. Até 25/1/2015. 

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