Gordon Matta-Clark

Resenha por Jonas Lopes

Filho do
pintor surrealista chileno Roberto Matta (1911-
2002), o americano Gordon Matta-Clark (1943-
1978) foi um ícone da vanguarda nova-iorquina da
década de 70. Ainda pouco conhecida por aqui, sua
trajetória é explorada em Desfazer o Espaço por
meio de fotografias, desenhos e registros de performances
em vídeo. A retrospectiva aborda radicais
intervenções em prédios abandonados ou condenados
à demolição, com o intuito de refletir sobre o
caos da ocupação urbana — daí a criação do rótulo
“anarquitetura”. Matta-Clark fazia buracos no interior
e exterior dos edifícios e depois instalava, por
exemplo, espelhos que provocavam um curioso
efeito visual. A mostra traz ainda registros de Píer
52: Fim do Dia. Nessa performance de 1975, o
provocativo artista invadiu o galpão de uma empresa
ferroviária, até então ocupado por prostitutas,
abriu um rombo na parede e passou a realizar ali
encontros e visitas guiadas, até ser processado pela prefeitura de Nova York.

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