Godzilla II – Rei dos Monstros
- Direção: Michael Dougherty
- Duração: 131 minutos
- Recomendação: 12 anos
- País: Estados Unidos
- Ano: 2019
Resenha por Miguel Barbieri Jr.
Quem reclamou do episódio escuríssimo da série Game of Thrones vai sair da sessão de Godzilla II — Rei dos Monstros achando que havia algo de errado com a projeção. Só que não. O filme, que dá sequência a Godzilla, de 2014, é um breu mesmo. E isso, certamente, deixa o longa-metragem ainda mais entediante. Roteiro e diálogos rasteiros contribuem para tornar o programa maçante, e não há sequer um momento grandioso — nem mesmo quando Godzilla enfrenta um dragão de três cabeças. Nesta continuação, o casal Mark (Kyle Chandler) e Emma (Vera Farmiga) está separado desde que perdeu um filho, cinco anos atrás. Enquanto ele se dedica à fotografia, ela se mantém firme como a cientista que quer dar vida aos Titãs. Com o nascimento de Mothra num laboratório, Emma e a filha (Millie Bobby Brown) são sequestradas pelo vilão Jonah Alan (Charles Dance). A partir daí, a história é uma confusão sem fim, quase toda filmada em ambientes internos. Para piorar, o monstro do título só aparece após noventa minutos. Haja paciência, inclusive para distinguir o que é o quê, devido a efeitos visuais atabalhoados. Estrelinha do seriado da Netflix Stranger Things, Millie Bobby Brown (foto) tem muito pouco a fazer e está quase sempre com cara de assustada. Ou seja: é uma péssima estreia da atriz no cinema. Direção: Michael Dougherty (Godzilla: King of the Monsters, EUA/Japão, 2019, 131min). 12 anos. Estreou em 30/5/2019.