Fóssil
- Direção: Marina Corazza
- Duração: 70 minutos
- Recomendação: 14 anos
Resenha por Dirceu Alves Jr.

Projeto acalentado pela atriz Natalia Gonsales há pelo menos três anos, o drama Fóssil fala da guerra curda em meio ao processo de libertação da mulher no Oriente Médio. A ambiciosa premissa ganhou o palco formatada por uma dramaturgia de Marina Corazza, que reduz o impacto do tema. Ana (interpretada por Natalia) é uma cineasta decidida a realizar um filme sobre a Revolução de Rojava, na Síria. Ela procura Luiz Henrique (representado por Nelson Baskerville), diretor de uma grande empresa de gás liquefeito de petróleo e velho amigo de sua família, que poderia liberar os recursos para o patrocínio. Uma estranha formalidade é estabelecida entre os dois desde o primeiro momento, e aos poucos surgem divergências políticas e embates em torno da identidade de gênero. Dirigida por Sandra Corveloni, a montagem se limita a cumprir o papel de contar uma boa história, protagonizada por dois atores afinados, e provoca o espectador com questões ideológicas. É muito decepcionante ver o oportuno conflito das mulheres curdas relegado à posição de assunto de fundo que poderia ser substituído por qualquer outra temática de opressão (70min). 14 anos. Estreou em 9/1/2020.
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