Festival Abril para Dança

Tipos de Gêneros dramáticos: Dança
VejaSP:

A segunda mostra Abril para Dança apresenta dezenove espetáculos gratuitos até domingo (29) em espaços públicos, centros culturais e teatros municipais. Vale a pena assistir a Kuarup ou a Questão do Índio, do Ballet Stagium, cartaz da Galeria Olido entre esta sexta (20) e domingo (22). A vigorosa coreografia de Décio Otero, criada nos anos 70, une beleza a crítica social ao discutir a realidade indígena brasileira e permanece atual. Destaque também para o curitibano Balé do Teatro Guaíra, que leva Carmen ao Teatro Paulo Eiró de sexta (27) a domingo (29). O Balé da Cidade volta com Um Jeito de Corpo, homenagem a Caetano Veloso, no Auditório Ibirapuera, no sábado (28) e no domingo (29). Todas as apresentações têm entrada franca. Os ingressos são distribuídos nas bilheterias uma hora antes.

Confira a programação completa de espetáculos do festival:

Cinco Passos para Não Cair no Abismo. Cia. Urbana de Dança (RJ)

Com base na obra de Caio Fernando Abreu, Vórtice, Voragem, Vertigem, a coreógrafa Sônia Destri Lie e os dançarinos desenvolveram o trabalho sobre aquilo que sorve ou devora, pois é assim que o grupo se sente: tanto no abismo dos perigos de ser periférico quanto os de estrelas falsas e de beijos e desejos. Centro Cultural São Paulo – Sala Adoniran Barbosa. Dias 17 e 18/4, 21h. Dia 20/4, 14h.

Kuarup ou a Questão do Índio. Ballet Stagium (SP)

O espetáculo estreou em 1977, período obscuro da história do Brasil. A obra é considerada um marco por apontar uma política cultural para o país, rompendo amarras e limites entre arte, educação e consciência histórica. A coreografia circulou pelo território nacional, América Latina e Europa e aborda questões indígenas que retrocederam ainda mais nos dias de hoje. Centro Cultural Olido. De 19 a 22/4. Quinta a sábado, 20h; domingo, 19h.   

Alguns Outros. Cia. Giradança (RN)

Os bailarinos experimentam como o corpo pode ser utilizado não só como um produto social e econômico de ideais e normas, no qual seu manuseio é considerado um produto ou imagens ideais, mas, em sua singularidade e individualidade, com paixão, leveza e poesia. Centro Cultural Olido. Dias 27, 28 e 29/4. Sexta e Sábado, 20h; domingo, 19h.

B.r.U.s. Christiane Matallo e Jim Hamilton (SP e EUA)

Espetáculo com sapateado americano, dança, percussão e saxofone. Christiane Matallo e Jim Hamilton desenvolvem uma apresentação em que o corpo, por meio do movimento, gera o som. Teatro Alfredo Mesquita. Dias 27, 28 e 29/4. Sexta e sábado, 21h; domingo, 19h.

Aquarelas. Cia. de Dança Carlinhos de Jesus (RJ)

Carlinhos de Jesus e nove bailarinos mostram as danças populares brasileiras e, ao final, uma coreografia especial de Aquarela do Brasil, que faz referência ao Carnaval carioca. Teatro Arthur Azevedo. Dias 27, 28 e 29/4. Sexta e sábado, 21h; domingo, 19h.

Arquitetura do Corpo. Corpo de Dança do Teatro Amazonas (AM)

Criada em 1998, a companhia mantém uma programação que abrange os múltiplos aspectos da dança contemporânea. O espetáculo é um questionamento sensível sobre o corpo, a identidade, a morfologia, o volume, a cor e a roupa que veste ou despe o todo. Teatro João Caetano. Dias 27, 28 e 29/4. Sexta e sábado, 21h; domingo, 19h.

Carmen. Balé Teatro Guaíra (PR)

A obra Carmen, baseada no conto de Prosper Mérimée, trata de passionalidade, ciúme e morte em um triângulo amoroso, envolvendo a protagonista, uma cigana sedutora, um toureiro e um policial. O espetáculo tem coreografia de Luís Fernando Bongiovanni, criada a partir da dramaturgia da ópera homônima e da trilha composta por Rodion Shchedrin e Georges Bizet. Teatro Paulo Eiró. Dias 27, 28 e 29/4. Sexta e sábado, 21h; domingo, 19h.

Puro en la Mezcla. Ale Kalaf Cia. de Dança Flamenca e convidados (SP, Espanha, Argentina, Paraguai e Chile)

O espetáculo traz convidados internacionais. Brasil, Espanha, Argentina, Paraguai e Chile fazem uma mescla dançante, graças à parceria com o evento Feira Flamenca Brasil. Teatro Zanoni Ferrite. Dias 27, 28 e 29/4. Sexta e sábado, 21h; domingo, 19h. 60 min.

Guarde-me. Marcia Milhazes Cia. de Dança (RJ)

Um novo registro coreográfico inspirado em cartas de amor que mergulham no campo emocional de um casal. Marcia Milhazes retoma ao tema sobre paisagens solitárias, em que o realismo de suas histórias capta a essência interior de cada um. Teatro Cacilda Becker. Dias 27, 28 e 29/4.  Sexta e sábado, 21h; domingo, 19h.

Subterrâneo. Gumboot Dance Brasil (SP)

O novo espetáculo do grupo busca representar o imaginário dos mineradores em seus momentos de descanso. Instantes em que praticavam as danças de suas tribos, focando na alegria e vibração. Teatro Flávio Império. Dias 27, 28 e 29/4. Sexta e sábado, 21h; domingo, 19h.

Plano Sequência/Take 2. Jorge Garcia Cia. de Dança (SP)

Continuidade do processo de pesquisa iniciado em 2015 com Take a Deep Breath. Intersecção entre ato, performance, espetáculo e filme. Ao manipular uma câmera cinematográfica como gatilho disparador, percebe-se as forças coreográficas que regem a execução de um plano, que na linguagem do cinema corresponde ao intervalo de tempo em que um quadro –uma imagem, em última instância– permanece sendo captado. Teatro Décio de Almeida Prado. Dias 27, 28 e 29/4. Sexta e sábado, 21h; domingo, 19h.

Pretérito Imperfeito. Mimulus Cia. de Dança (MG)

Tempo verbal utilizado para a descrição de fatos passados não concluídos inteiramente (“imperfeitos”). Se o que nunca vamos esquecer se faz presente em nós, o passado não chegou perfeitamente ao seu final. Pois somos feitos pelas memórias, pelos pretéritos não concluídos, pelas lembranças que, como janelas, se abrem, iluminam e modificam a realidade. O espetáculo se constrói sobre recordações e vestígios. Teatro Martins Penna. Dias 27, 28 e 29/4. Sexta e sábado, 21h; domingo, 19h.

Ocupação Cia. Druw – Corpo, Cor e Forma (SP)

A coreógrafa Miriam Druwe se inspirou nas cores e formas que compõem uma obra de arte para estimular os participantes na criação de movimentos expressivos, conduzidos a deslocamentos pelos espaços da casa de espetáculos. Como regentes de orquestras, os bailarinos são os condutores e estimulam o público na criação desta “obra de arte em movimento”. Teatro Leopoldo Fróes. Dias 27, 28 e 29/4. Sexta e sábado, 21h; domingo, 19h.

Um Jeito de Corpo – Balé da Cidade Dança Caetano. Balé da Cidade (SP)

Inspirado na vida e obra de Caetano Veloso, o mais novo espetáculo do Balé da Cidade tem coreografia de Morena Nascimento e direção musical do historiador e músico Cacá Machado. A apresentação celebra a trajetória artística do cantor e compositor baiano e, apesar de não ser autobiográfica, permite identificar nuances da Tropicália, da Bossa Nova e do período em que Caetano permaneceu exilado. Auditório Ibirapuera. Dias 28 e 29/4. Sábado, 21h; domingo, 19h.

Suíte I Ato Dom Quixote

Dom Quixote estreou em 1869, no Teatro Bolshoi, pelo Ballet Imperial, com coreografia de Marius Petipa e Alexander Gorsky. A Cia. Paulista de Dança apresenta o primeiro ato desse clássico, que conta a história da jovem Kitri, apaixonada por Basílio, mas forçada pelo pai a aceitar o pedido de casamento de um nobre. Em frente ao Theatro Municipal de São Paulo. Dia 28/4, Domingo, 12h30.

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